"Mas alguém dirá: tu tens a fé e eu
tenho as obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te
mostrarei a minha fé". -Tiago,2:18.
Esmorecer na
prática das boas obras será desmerecer-nos diante delas. Acontece o mesmo no
trabalho de elevação.
A planta que
hoje reclama extremo cuidado ao cultivador não lhe dá frutos imediatos.
O aprendiz, de
começo, na escola, não responde às argüições do professor na pauta do entendimento
e da cultura com que lhe recolhe os ensinamentos.
Que seria de
nós, as criaturas humanas destinas à perfeição Angélica, se o Criador nos exigisse
chegar à meta de um dia para outro?
Em todo
empreendimento digno, tanto quanto em qualquer construção, entre o início e o acabamento
da tarefa jazem, de permeio, o ideal e o serviço, a persistência e a esperança.
E quando a
empresa em curso se refere ao nosso anseio de melhorar espiritualmente aqueles
que mais amamos, é forçoso reconhecer que ninguém consegue modificar alguém,
sem que esse alguém se disponha à transfiguração necessária.
Compreendamos
assim que, se não é lógico alterarem-se, por nossa causa, as leis e as experiências
que regem as criaturas e as instituições que nos sejam queridas, podemos perfeitamente
mudar a nós mesmos pela força de nossa vontade na oração, na decisão, no
serviço e na lealdade aos compromissos assumidos para a sustentação das boas obras,
seja no plano externo ou no campo íntimo, em nós ou fora de nós, aprendendo a compreender
e a sofrer, a edificar e a servir, a suportar e a esperar.
Livro: Benção da
Paz.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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