__ “Rua!... Rua, infeliz que me
ensombraste o nome!..."
Clama o pai, a rugir para a filha que
implora:
__ “Não me expulses, meu pai!...Temo a
noite, lá fora!..."
E ele mostra o punhal na fúria que o
consome.
Voa o tempo a rolar, sem que a vida o
retome...
Ele, desencarnado, ansioso e triste
agora,
Traz à filha exilada o coração que
chora,
Espírito a sofrer, em sede, chaga e
fome.
Ela sente-lhe a dor, através da
lembrança,
E dá-lhe um corpo novo, ante a luz que o
descansa
Nos fios da oração, em celeste rastilho!...
E, mais tarde, no lar que os apascente e
acalma,
Ele diz: "Minha mãe, doce mãe de
minhalma!..."
E ela diz a cantar: “Deus te abençoe,
meu filho!...".
Livro: Luz No Lar.
Espíritos Diversos / Chico Xavier.
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