Tende o mesmo
sentimento uns para com os outros... Paulo/Romanos,12 :16.
A Moeda, a
cultura da inteligência, o verbo fulgurante e a segurança social nem sempre conseguem
suprimir os problemas da pobreza, porque não nos é lícito esquecer a pobreza de
espírito.
Seareiros do bem
que esvaziam a bolsa em socorro dos semelhantes, conquanto a ventura que
adquirem pela ventura que espalham, às vezes trazem cruzes dolorosas por dentro
do coração. E o mesmo acontece a muitos daqueles outros que levantam no mundo o
archote do gênio, empunhando o buril da frase, transportando os tesouros da emoção,
desvendando novos ângulos da Natureza ou detendo o cetro da autoridade.
Isso nos obriga
a considerar que necessitados não são apenas aqueles que se nos mostram em
condições visíveis de penúria material; em muitas circunstâncias somos procurados
por dores disfarçadas sob títulos honrosos do mundo ou recobertas por enfeites
dourados.
Descerra o
coração para o grande entendimento! Aquele que julgas como sendo o mais rico,
diante da realidade será provavelmente o mais pobre, tanto quanto o que se te afigura
o mais feliz seja talvez o mais infortunado.
Ouçamos a
solicitação oportuna do apóstolo Paulo: - Tenhamos o mesmo sentimento uns para
com os outros. . .
Não te
impressiones tão-somente pelos olhos físicos. Deixa que a tua visão espiritual funcione
à frente de todos e encontrarás em cada um daqueles que te cruzam a estrada um
filho de Deus e irmão nosso, qual acontece a nós no rude labor do próprio burilamento,
pedinte de compreensão e necessitado de amor.
Livro: Benção da
Paz.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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