A visão e a
audição devem ser educadas, tanto quanto as palavras e as maneiras.
Em visita ao lar
de alguém, aprendamos a agradecer o carinho do acolhimento sem nos determos em
possíveis desarranjos do ambiente.
Se ouvimos
alguma frase imperfeitamente burilada na voz de pessoa amiga, apreciemos a
intenção e o sentimento, na elevação em que se articula, sem anotar-lhe o
desalinho gramatical.
Veja com bondade
e ouça com lógica.
Saibamos ver os
quadros que nos cercam, sejam eles quais forem, sem sombra de malícia a
tisnar-nos o pensamento.
Registrando
anedotas inconvenientes, em torno de acontecimentos e pessoas, tenhamos
suficiente coragem de acomodá-las no arquivo do silêncio.
Toda impressão
negativa ou maldosa que se transmite aos amigos, em forma de confidência, é o
mesmo que propinar-lhes veneno através dos ouvidos.
Em qualquer
circunstância, é preciso não esquecer que podemos ver e ouvir para compreender
e auxiliar.
Livro: Sinal
Verde.
André Luiz /
Chico Xavier.
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