"Trabalhai não
pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a
qual o Filho do Homem vos dará.” - Jesus / João: capítulo 6º, versículo 27.
Na hora do desespero,
exclamas: “é demais!”
Acoimado pelo
sofrimento, descarregas: “Não suporto mais.”
Vitimado pela
incompreensão, gritas: “Ninguém me compreende.”
Dominado pelo
cansaço, proferes: “Irei parar por aqui.”
Sob o açodar do
desânimo, afirmas: “Faltam-me forças.”
Malsinado pela
ingratidão, desabafas: “Nunca mais.
Ante as injunções
da época, explicas: “Não serei eu a sacrificar-me.”
Há outras
expressões constantes, que atestam os momentos infelizes, em que, não raro,
cristãos e espíritas lúcidos saturados das relações habituais e dos contínuos
insucessos desta ou daquela natureza, permitem revelar o estado de ânimo,
gerando desalinho interior e fomentando o desequilíbrio nos demais
companheiros, que deles esperam a lição da segurança e da harmonia, em qualquer
circunstância das atividades evolutivas nas quais te encontras empenhado.
Mister retificar
a conceituação, quando clarificado pelo Evangelho de Jesus Cristo.
Consubstanciá-lo
nos atos diários é tarefa inadiável, que não se pode procrastinar.
O trabalho é
sempre veículo de renovação, processo dignificante, em cujo exercício o homem
se eleva, elevando a humanidade com ele.
Sejam quais
forem as tuas possibilidades sociais ou econômicas, trabalha!
Se necessitas
armazenar moedas, com finalidade previdenciária, trabalha sem desânimo.
Se projetas a
aquisição honrosa da paz e do pão, trabalha com
proficiência.
Se és
independente, trabalha pelo bem comum, convertendo a hora da ociosidade em
bênção para os outros.
Trabalhando,
estarás menos vulnerável à agressão dos males ou à leviandade dos maus. O
trabalho é mensagem de vida, colocada na direção da criatura para construir a
felicidade que todos perseguimos.
Recorda o apelo
do Mestre: “Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece
para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará.”, e não desfaleças,
porque o trabalho contínuo e nobre falará pelos teus pensamentos e palavras em
atos que te seguirão até além das fronteiras da vida orgânica.
Livro: Convites
da Vida.
Joanna de
Ângelis / Divaldo Franco.
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