Nunca escarneça
do sexo, porque o sexo é manancial de criação divina, que não pode se
responsabilizar pelos abusos daqueles que o deslustram.
Psicologicamente,
cada pessoa conserva, em matéria de sexo, problemática diferente.
Em qualquer área
do sexo, reflita antes de se comprometer, de vez que a palavra empenhada gera
vínculos no espírito.
Não tente
padronizar as necessidades afetivas dos outros por suas necessidades afetivas,
porquanto o amor seja luz uniforme e sublime em todos, o entendimento e posição
do amor se graduam de mil modos na senda evolutiva.
Use a
consciência, sempre que se decidir ao emprego de suas faculdades genésicas, imunizando-se
contra os males da culpa.
Em toda
comunicação afetiva, recorde a regra áurea: "não faça a outrem o que não
deseja que outrem lhe faça".
O trabalho digno
que lhe assegure a própria subsistência é sólida garantia contra a
prostituição.
Não arme ciladas
para ninguém, notadamente nos caminhos do afeto, porque você se precipitará
dentro delas.
Não queira a sua
felicidade ao preço do alheio infortúnio, porque todo desequilíbrio da afeição
desvairada será corrigida, à custa da afeição torturada, através da
reencarnação.
Se alguém errou
na experiência sexual, consulte o próprio íntimo e verifique se você não teria
incorrido no mesmo erro se tivesse oportunidade.
Não julgue os
supostos desajustamentos ou as falhas reconhecidas do sexo e sim respeite as
manifestações sexuais do próximo, tanto quanto você pede respeito para aquelas
que lhe caracterizam a existência, considerando que a comunhão sexual é sempre
assunto íntimo entre duas pessoas, e, vendo duas pessoas unidas, você nunca
pode afirmar com certeza o que fazem; e, se a denúncia quanto à vida sexual de
alguém é formulada por parceiro ou parceira desse alguém, é possível que o
denunciante seja mais culpado quanto aos erros havidos, de vez que, para saber
tanto acerca da pessoa apontada ao escárnio público, terá compartilhado das
mesmas experiências.
Em todos os
desafios e problemas do sexo, cultive a misericórdia para com os outros,
recordando que, nos domínios do apoio pela compreensão, se hoje é seu dia de
dar, é possível que amanhã seja o seu dia de receber.
Livro: Sinal
Verde.
André Luiz /
Chico Xavier.
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