Afinal, que
temos que não devemos a Deus?
A própria vida
se reveste de tanta grandeza e complexidade que só a ignorância não reconhece a
Divina Sabedoria em seus fundamentos.
Reflita o homem
no usufruto de que se vale na mobilização dos bens que o felicitam no mundo.
O corpo que lhe
serve de transitória moradia é uma doação por intermédio do santuário genético.
Os familiares
são apoios de empréstimo.
O ar que respira
é patrimônio de todos.
As conquistas da
ciência são corretas, mas provisórias, pois se ampliam de século a século.
Os seus
elementos de trabalho são alteráveis de tempo a tempo e a saúde física é uma
dádiva em regime de comodato.
A fortuna é um
depósito a título precário.
A autoridade é
delegação de competência.
Os amigos e
adversários são mutáveis.
Em qualquer
plano ou condição da existência estamos subordinados à lei da renovação.
Se estivermos
inclinados a envaidecer-nos, lembremos que estamos ligados à Vida de Deus que,
a bem de nossa vida, tudo pode modificar.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Ceifa de
Luz
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