Tema – O Evangelho
ante a psicologia moderna.
As ciências
psicológicas atualmente contam com diversos sistema de orientação com que pretendem
guiar para a felicidade.
Nesse sentido,
numerosas publicações correm mundo.
Livros para a
descoberta do êxito, relacionando indicações para conduta e vantagem.
Manuais de
otimismo, estabelecendo princípios de bom ânimo...
Compêndios
filosóficos, propondo soluções aos problemas da depressão...
Tratados de
psicanálise, endereçados à supressão dos conflitos emocionais...
Cartilhas de
boas maneiras para a conquista de simpatia e cooperação...
E, por isso,
arregimentam-se especialistas e estudiosos, comandando legiões de obreiros na
Psicoterapia.
Cientistas,
religiosos, professores e técnicos ensinam processos de autocondicionamento,
objetivando a euforia ou o destaque da personalidade. E todos eles – os que se
esmeram no esforço da educação – avançam em rumo certo, aformoseando a face da
existência terrestre, seja controlando os impulsos primitivistas da alma ou
lubrificando o mecanismo das relações.
Importa
reconhecer, porém, com o Evangelho do Cristo, que a vitória desses empreendimentos
depende da regra áurea, aplicada na experiência de cada um: “faze aos outros o
que desejas que os outros te façam”.
A base de toda a
terapêutica, destinada à garantia da sanidade de consciência, fundamenta-se na
tarefa de compreender e auxiliar os nossos semelhantes, como esperamos que os
nossos semelhantes nos compreendam e auxiliem. De outro modo, as receitas de
êxito exterior funcionarão exclusivamente ao modo das instruções que prevalecem
para o asseio físico. O homem necessita de banho e não passará sem ele, se
guarda fidelidade à higiene; mas, se o homem elege a criminalidade como sendo a
norma da própria vida, por mais se ilumine ou se limpe por fora, carregará, por
dentro, a sombra e a desorientação do mesmo jeito.
Livro:
Encontro Marcado.
Emmanuel
/ Chico Xavier.
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