Fatores
limitantes: Busco a paz interior. Por isso, passo a vida me dedicando a agradar
e socorrer os outros; mas, no final, sou sempre mal compreendido e mal
interpretado. Ao ser criticado, fatalmente perco a pouca harmonia interna que
havia conseguido, e me sinto “um nada”.
Tenho certa
tendência para agir sempre de forma irrepreensível. Por que sou tão vulnerável
às opiniões alheias? Estou cansado! O que devo fazer?
Expandindo
nossos horizontes:
A paz se
exterioriza nos olhos de quem aprendeu a arte de ser sincero consigo mesmo. A
meta mais fácil do mundo para se alcançar é ser como somos. A mais difícil é
ser como as outras pessoas gostariam que fôssemos. A serenidade interior é
conquista de quem possui auto-lealdade.
A artemísia é
uma planta balsâmica, de gosto amargo e utilizada como remédio.
O sândalo é uma árvore de madeira resistente,
da qual se extrai um óleo empregado em farmácia e perfumaria. Ambos são
aromáticos e originários da Ásia, possuem algo em comum, mas têm utilidades
completamente diferentes.
A Natureza refuta a igualdade. Jamais foram
encontradas duas flores idênticas; as semelhantes se modificam com o passar do
tempo. Até as folhas de uma mesma árvore são desiguais, assim como variável é
cada amanhecer.
Para
desfrutarmos a paz verdadeira, precisamos entender que somos um núcleo de vida
distinto; vivemos em comunidade, mas sobretudo com nós mesmos. Somente
empregando de maneira responsável nossa capacidade de sentir, de raciocinar e
de realizar, livre das interferências dos cegos instintos e dos laços de dependência,
é que podemos nos apaziguar de modo essencial.
Não nos
reportamos a isso para nos envaidecer ou diminuir os outros, e sim para que
tenhamos mais consideração pelo nosso universo pessoal.
É preciso que
nos perguntemos: quem escolhe o que penso e o que sinto? quem determina como
vou agir? Cabe-nos, portanto, o domínio de nossa vida, pois falsas identidades
podem estar controlando-nos a ponto de desperdiçarmos energias imprescindíveis
à nossa harmonia e segurança.
Dente-de-leão,
no folclore da flora silvestre, significa vontade firme e lealdade aos próprios
objetivos, por ser capaz de crescer em abundância em todos os períodos do ano,
ou em qualquer campo ou terreno. Seu nome vem do francês, “dent-de-lion”. Essa
flor amarelo-ouro apresenta como semente um talo de pelos brancos e sedosos que
o vento dissemina com facilidade; por isso se reproduzem rapidamente.
Se você procura
serenidade, assimile a linguagem de auto-fidelidade que lhe inspiram os
dentes-de-leão e, ao mesmo tempo, liberte-se dessa reação exagerada aos desejos
dos outros.
Visualize a
tranqüilidade dos ambientes campestres. O vislumbre de uma tarde em lindo campo
florido fala de paz a seu coração e o alivia prolongadamente.
Sua memória está
repleta dessas associações, que seu dia-a-dia inquieto e intranqüilo deixa
muitas vezes escondido em sua mente.
Paz é, acima de
tudo, harmonia consigo mesmo; em seguida, com os outros. É harmonia com Deus e
com a Natureza. Paradoxo é almejar a paz e viver em discordância íntima.
A Excelsa
Criação deu-lhe a habilidade de realização através da Natureza, assim como
outorgou às plantas a capacidade de florescer.
Nenhuma árvore
de sândalo necessita que um botânico lhe diga como produzir sua essência
aromatizante. Se você quiser transluzir a paz, seja fiel ao que é, dando ao
Planeta os frutos de sua própria natureza.
A verdade é que,
por mais que você se esforce para ser justo e consciente, sempre haverá alguém
que interpretará mal seus atos e atitudes.
Ninguém consegue
agradar a todos.
Confie em si
mesmo, confie em Deus. Apenas Ele maneja os fios invisíveis e infinitos de toda
existência humana.
Você encontrará
a paz conscientizando-se de que cada um é uma ferramenta exclusiva e específica
da Natureza, circunstancialmente trabalhando na Terra sob o Comando Divino.
Livro: CONVIVER
E MELHORAR.
FRANCISCO DO
ESPÍRITO SANTO NETO
LOURDES
CATHERINE E BATUÍRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário