Seja
pessoa-algodão.
Não seja uma
pessoa-espinho, a que sempre está soltando dardos, da qual não se pode chegar
perto sem sofrer alguma coisa.
Seja pessoa-algodão,
veludo. Seja fácil de abordar, de olhar nos olhos, de dar as mãos, de dialogar,
de descarregar o coração ou carregá-lo de esperança e paz.
Seja assim.
Toda vez que lhe
vier um ímpeto para cutucar, provocar, maldizer ou despejar desesperança,
recolha-se. E se lhe vier a vontade de manifestar bondade e alegrias,
expanda-se.
Os espinhos da
pessoa-espinho machucam mais a ela mesma, pois que os carrega.
Livro: Sabedoria
Todo Dia.
Lourival Lopes.
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