Espiritismo e
Esperanto Em 1908, o espírita Camilo Chaigneau escreveu um artigo intitulado
"O Espiritismo e o Esperanto" na revista de Gabriel Delanne (depois
reproduzido no periódico "La Vie d'Outre-Tombe", de Charleroi, e na
revista brasileira Reformador em 1909), recomendando o uso de Esperanto em uma
"revista central" para todos os espíritas no mundo. O Esperanto então
foi divulgado ativamente no Brasil por espíritas. Este fenômeno originou-se
através de Ismael Gomes Braga e Francisco Valdomiro Lorenz, sendo o último um
emigrante de origem checa que foi pioneiro de ambos os movimentos neste país.
Assim, a Federação Espírita Brasileira publica livros didáticos de Esperanto,
traduções das obras básicas do espiritismo e encoraja os espíritas a se
tornarem esperantistas.
Por causa disso,
no Brasil, muitos não esperantistas mal-informados têm a impressão de que o
Esperanto é "língua de espírita"; a contradizê-lo é de notar a
discrepância entre o número relativamente elevado de espíritas entre os
esperantófonos brasileiros (entre um quarto e um terço) e a insignificância do
recíproco (número de espíritas brasileiros que falam Esperanto, cerca de 1%).
Este fenômeno não se verifica noutros países.
FONTE: Wikipédia
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