O lar é a célula
ativa do organismo social e a mulher, dentro dele, é a força essencial que rege
a própria vida. Se a criança é o futuro, no coração das mães repousa a
sementeira de todos os bens e de todos os males do porvir.
O homem é o
pensamento.
A mulher é o
ideal.
O homem é a
oficina.
A mulher é o
santuário.
O homem realiza.
A mulher
inspira.
Compreender a
gloriosa missão da alma feminina, no soerguimento da Terra, é apostolado
fundamental do Cristianismo renascente em nossa Doutrina Consoladora.
Auxiliar, assim,
o espírito materno, no desempenho de sua tarefa sublime, constitui obrigação
primária de todos nós que abraçamos nos centros espíritas novos lares de
idealismo superior e que buscamos na boa nova do Divino Mestre a orientação
maternal para a renovação de nossos destinos.
Nesse sentido,
se nos cabe reconhecer no homem o condutor da civilização e o mordomo dos
patrimônios materiais na gleba planetária, não podemos esquecer que na mulher
devemos identificar o anjo da esperança, ternura e amor, a descer para ajudar,
erguer e salvar nos despenhadeiros da sombra, oferecendo-nos, no campo
abençoado da luta regenerativa, novos tabernáculos de serviço e purificação.
Glorifiquemos,
desse modo, o ministério santificante da maternidade na Terra, recordando que o
Todo-Misericordioso, quando se dignou enviar ao mundo o seu mais sublime legado
para o aperfeiçoamento e a elevação dos homens, chamou um coração de mulher, em
Maria Santíssima, e, através das suas mãos devotadas à humildade e ao bem, à
renunciação e ao sacrifício, materializou para nós o coração divino de Nosso
Senhor Jesus Cristo, a luz de todos os séculos e o alvo de redenção da
humanidade inteira.
Emmanuel / Chico Xavier.
Do Livro: Mãe Antologia Mediúnica/
Cartas do Coração
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