domingo, 31 de agosto de 2014

Forças ambientais - Batuíra

      “Graças sejam dadas a Deus, que por Cristo nos carrega sempre em seu triunfo e, por nós, expande em toda parte o perfume do seu conhecimento. Em verdade, somos para Deus o bom odor de Cristo, entre aqueles que se salvam...” (2ª Epístola aos Coríntios, capítulo 2º versículos 14 e 15)
        As aspirações superiores de uma instituição cristã podem ser analisadas sob vários aspectos. Um deles diz respeito às condições do ambiente físico. As dependências de uma Casa Espírita devem apresentar um mínimo de adequação, harmonia e conforto, sobretudo em relação aos seguintes itens: espaço, ventilação, luz, temperatura, limpeza, mobiliário, utensílios e cores.
     O local e o clima, quanto mais agradáveis e propícios ao trabalho, mais os obreiros irão contribuir com alegria no programa de atividades em benefício do próximo.
     A energia irradiada da mente envolve não apenas as obras intelectuais, mas, igualmente, as edificações materiais. O belo e o feio, o formoso e o disforme habitaram, antes de tudo, na intimidade de quem os produziu, isto é, fizeram parte da criação incessante da vida mental.
Tomemos como exemplo as colorações luminosas da aura dos espíritos superiores: elas exercem grande e determinante impacto sobre criaturas menos elevadas; do mesmo modo, certas cores causam forte impressão ambiental com reflexos na produtividade, criatividade e estado de espírito dos integrantes do núcleo de trabalho.
Nas tarefas mediúnicas, o teor da luz empregada deve ser graduado, dando-se preferência a lâmpadas que produzam nuances agradáveis e tranqüilizantes, o que facilitará as medidas assistenciais e curativas a cargo dos mentores da reunião.
Aliás, o uso criterioso das cores e suas tonalidades nas paredes, como a disposição harmônica e singela dos móveis em uma sala, facilita os empreendimentos socorristas. Um ambiente limpo, agradável e de bom gosto, integrado de peças simples e indispensáveis, sem adornos desnecessários, é fator importante na execução dos mecanismos do Bem.
É imperioso perceber como estamos ligados energeticamente ao nosso ambiente de trabalho. Seria recomendável que indagássemos: qual o teor do intercâmbio sensorial que existe entre nós e nossa Instituição?
Os espaços físicos que ocupamos interagem, muito mais do que pensamos, em nossa maneira de viver. Devemos estar cientes de que através deles atua sobre nós o princípio da interdependência. Sejam quais forem as denominações que recebem - campos eletromagnéticos, forças áuricas ou energias geofísicas -, eles sempre nos afetarão sobremaneira por meio de influenciações sutis, quase imperceptíveis.
Cabe-nos, portanto, cuidar com esmero dos elementos formadores da atmosfera que nos envolve, não apenas na lida espiritual, mas também na intimidade do próprio lar.
A auréola dos prédios ou das salas de reunião influenciam fortemente todas as nossas experiências transcendentais. Embora essa percepção talvez não seja tão palpável como desejaríamos, tenhamos a certeza de que é tão verdadeira como o ar que respiramos.
Para reforçarmos a saúde ambiental na comunidade de trabalho fraterno à qual pertencemos, é aconselhável a formação de um jardim, o cultivo de plantas. Nossa relação com a circunvizinhança provoca influência recíproca: a sanidade de um setor repercute em outro.
Nossa ligação com os vegetais está enraizada nas bases primordiais de nosso psiquismo. Faz parte da nossa origem evolutiva; do desenvolvimento do princípio inteligente pelas vias da Natureza.
Plantas no Núcleo Espírita, além de estreitar ainda mais nossos vínculos com a Natureza, nos dão a oportunidade de cuidar de coisas vivas e de cooperar com as obras da Criação. Elas nos ajudam, interna e externamente, a obter uma atmosfera de equilíbrio, proporcionando-nos beleza e vigor.
Na exortação do grande apóstolo “... expande em toda parte o perfume do seu conhecimento...”, é preciso identificarmos a simbologia da fragrância do conhecimento superior como sendo a emanação volátil que se desprende do mundo íntimo de todos os dedicados e sinceros estudiosos dos ensinamentos do Cristo Jesus.
Mentes sadias impregnam de aromas agradáveis os recintos ou os santuários, consolidando condições climáticas que criarão bem-estar e alegria de viver. Nós é que construímos nosso domicílio do bem ou do mal, conforme a projeção de nossos pensamentos.
Edificações mal iluminadas, relaxadas e caminhando para a ruína física denotam desleixo do mundo íntimo de seus administradores e cooperadores.
Se os integrantes de um grupo a serviço do Evangelho cultuam o próprio templo da alma, reformando sempre que for preciso sua casa mental, essa atitude de reconstrução ativa se reflete exteriormente em cuidados especiais com a agremiação espírita à qual pertencem, como: conservação, apreço, zelo, capricho e estética singela.
 “Em verdade, somos para Deus o bom odor de Cristo, entre aqueles que se salvam...”, quer dizer, devemos nos esforçar para receber as influências que emanam do Criador, hauridas da Seara Espírita, e agir para que as forças ambientais revitalizantes favoreçam não somente a nós mesmos, mas todos aqueles que conosco mourejam nos campos da Cristandade.
Livro: CONVIVER E MELHORAR
FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO
LOURDES CATHERINE E BATUÍRA

Cântico do Irmão sol - Cântico das Criaturas



Altíssimo, onipotente, bom Senhor,
teus são o louvor, a glória e a honra e toda bênção.
A ti somente, Altíssimo, são devidos
e homem algum é digno de te mencionar.

Louvado sejas, meu Senhor, com todas as tuas criaturas, especialmente meu senhor o irmão sol
que, com luz, ilumina o dia e a nós.
E ele é belo e radiante com grande esplendor:
de ti, Altíssimo, carrega significação.

Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã luz e as estrelas,
no céu as formaste claras e preciosas e belas.

Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão vento
e pelo ar e nublado e sereno e todo o tempo
pelo qual dás sustento às tuas criaturas.

Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã água
que é muito útil e humilde e preciosa e casta.

Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão fogo
pelo qual iluminas a noite e ele é belo e fecundo e robusto e forte.

Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã nossa mãe terra que nos sustenta e governa e produz diversos frutos com coloridas flores e ervas.

Louvado sejas, meu Senhor, por aqueles que perdoam por teu amor
e suportam enfermidades e tribulações.
Bem-aventurados aqueles que sustentam a paz porque por ti, Altíssimo, serão coroados.

Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã nossa morte corporal da qual nenhum homem vivente pode escapar.
Infelizes aqueles que morrem em pecado mortal; bem-aventurados aqueles que se encontram em tua santíssima vontade porque a morte segunda não lhes fará mal.

Louvai e bendizei a meu Senhor e agradecei e servi-o com grande humildade.
 São Francisco de Assis.

Giovanni di Pietro di Bernardone, mais conhecido como São Francisco de Assis (Assis, 5 de julho de 1182 1 — 3 de outubro de 1226), foi um frade católico da Itália. Depois de uma juventude irrequieta e mundana, voltou-se para uma vida religiosa de completa pobreza, fundando a ordem mendicante dos Frades Menores, mais conhecidos como Franciscanos, que renovaram o Catolicismo de seu tempo. Com o hábito da pregação itinerante, quando os religiosos de seu tempo costumavam fixar-se em mosteiros, e com sua crença de que o Evangelho devia ser seguido à risca, imitando-se a vida de Cristo, desenvolveu uma profunda identificação com os problemas de seus semelhantes e com a humanidade do próprio Cristo. Sua atitude foi original também quando afirmou a bondade e a maravilha da Criação num tempo em que o mundo era visto como essencialmente mau, quando se dedicou aos mais pobres dos pobres, e quando amou todas as criaturas chamando-as de irmãos. Alguns estudiosos afirmam que sua visão positiva da natureza e do homem, que impregnou a imaginação de toda a sociedade de sua época, foi uma das forças primeiras que levaram à formação da filosofia da Renascença.

COMPREENSÃO II - Hammed

A compreensão da "natura" (palavra latina) - a natureza personificada ou essência das coisas - deve ser vista como uma soberana que se dedica a esclarecer constantemente os conflitos pessoais e os enigmas da humanidade.
A compreensão da Natureza determina o que é verdadeiro ou não. Ela nos leva à escola da sabedoria das abelhas, dos joões-de-barro, das formigas e das aranhas, mostrando-nos que, por detrás dela, existem leis sábias que nos ensinam o que a dedução, a suposição e a apreciação, simplesmente, não nos podem explicar.
A Natureza é criação divina, produto da "determinação de Deus", e nós, filhos do Poder Universal, somos também Natureza. Portanto, age em nós uma vontade superior: "o homem sendo perfectível, e carregando em si o germe de seu aperfeiçoamento, não está destinado a viver perpetuamente no estado natu-ral(...)", pois a força do progresso é uma condição inerente da vida humana. A Natureza garante a evolução.
Em Assis, no século XIII, o iluminado Francisco Bernardone enalteceu a interação do homem com a Natureza em seu "Cântico ao Sol", no qual louva alegremente o irmão Sol, a irmã Lua, a irmã Água e a mãe Terra, mostrando-nos a profunda ligação que todos temos com a Natureza. Somos parte dela como ela é parte de nós; o livro da Natureza integra nossa intimidade.
As "leis divinas ou naturais" estão cunhadas em nossa consciência, onde se encontra a mais perfeita ligação com a Divindade. Não devemos nos esquecer de que o termo consciência, empregado pelos Benfeitores Espirituais nesta questão de "O Livro dos Espíritos", é sinônimo de alma, e não a popularmente denominada "consciência crítica" - parte julgadora da personalidade que se manifesta quando analisamos atos e atitudes e os catalogamos como bons ou maus.
Cedo ou tarde, a "compreensão da Natureza" há de esclarecer os mais intrincados enigmas da humanidade, visto que, se não a utilizarmos por meio da lógica ou inferência - exercício intelectual pelo qual se afirma uma verdade em decorrência de sua ligação com outras já conhecidas —, ela nos atingirá através de nosso senso interior, que independe da razão intelectual e de considerações de ordem mental ou moralista.
Podemos compreender melhor nossos sentimentos a partir dos reinos da Natureza. Os animais têm emoções - medo, raiva, alegria, ciúme, afeição - manifestadas pelas mais diversas expressões. Se examinarmos atentamente essas expressões do ponto de vista de suas funções a serviço de impulsos e de necessidades no processo de adaptação dos indivíduos ao meio ambiente, veremos que algumas são resquícios herdados dos ancestrais pré-hominídios, comuns a toda criatura humana.
Muitos de nossos comportamentos são inatos e não aprendidos, já que se repetem em todos os seres humanos, nas mais diferentes regiões, épocas e culturas. A "compreensão da Natureza" é uma réstia de luz no lago de trevas da visão humana.
Se observarmos os aspectos biológicos e psicológicos das expressões dos animais diante das diversas situações - fome, perigo, prazer, ameaça, etc. -, eles nos servirão de inspiração para compreendermos o "porquê" de nossos atos e atitudes.
Parece-nos de extrema importância o estudo do comportamento social e individual dos animais comparado aos costumes humanos como fatos sociais. As expressões, gestos e mudanças de feições e energias que as antecedem e acompanham são padrões comportamentais criadores de uma espécie de "linguagem fisionômica", se assim podemos dizer, universal e uniforme, que utiliza as mesmas fibras do nervo facial para exprimir seus sentimentos; e que salvaguarda as devidas proporções - dimensão, intensidade, tamanho e estética — nos seres humanos.
Eis aqui algumas das expressões instintivas ou contrações faciais comuns tanto nos homens como em determinados animais: a elevação da sobrancelha na indignação; a postura ereta e aprumada diante do desafio e do ataque; os punhos cerrados na raiva; o arregalar dos olhos na surpresa; o enrubescer na vergonha; a contração entre as sobrancelhas na concentração; a saliência dos lábios superiores e o nariz empinado na indiferença; as sobrancelhas apertadas e a boca firmemente fechada na obstinação; o repuxar dos lábios e uma súbita expiração no nojo; o brilho dos olhos na satisfação; elevação da sobrancelha e os cantos da boca caídos na tristeza; e outras tantas mais.
"(...) O homem, tendo tudo o que há nas plantas e nos animais, domina todas as outras classes por uma inteligência especial (...)."
A concepção de vida isolada que muitos de nós cultivamos na atualidade modela o homem, abafando-lhe sua interligação com a naturalidade e promovendo a padronização neurótica da vida social e a manutenção do status quo.
Somos seres imortais, trazendo como patrimônio espiritual um acervo de bagagens ainda desconhecidas. Nossa singularidade tem raízes adquiridas na travessia pelas faixas naturais da existência.
Se a cada dia conhecer mais as leis da Natureza e souber que cada ser é algo "nascituro", ou seja, "aquele que deve nascer" e que, mesmo antes de nascer, nele existe uma forma latente e potencial, o homem se tornará cada vez melhor, participando e vivendo socialmente, sem se esquecer do princípio da naturalidade comum a todos os seres vivos.
Apesar de todos nós termos transitado pela irracionalidade nos reinos menores da vida, somos hoje potencialmente racionais, embora na grande maioria das criaturas ainda não haja sido despertada essa racionalidade, de forma efetiva, mas apenas a sua intelectualidade.
A compreensão da natura (palavra latina) — a natureza personificada ou essência das coisas - deve ser vista como uma soberana que se dedica a esclarecer constantemente os conflitos pessoais e os enigmas da humanidade.
        Livro: Os Prazeres da Alma.
Hammed / Francisco do Espírito Santo Neto.
Estudando O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
585. Que pensais da divisão da Natureza em três reinos, ou melhor, em duas classes: a dos seres orgânicos e a dos inorgânicos? Segundo alguns, a espécie humana forma uma quarta classe. Qual destas divisões é preferível?
Todas são boas, conforme o ponto de vista. Do ponto de vista material, apenas há seres orgânicos e inorgânicos. Do ponto de vista moral, há evidentemente quatro graus.
A.K.: Esses quatro graus apresentam, com efeito, caracteres determinados, muito embora pareçam confundir-se nos seus limites extremos. A matéria inerte, que constitui o reino mineral, só tem em si uma força mecânica. As plantas, ainda que compostas de matéria inerte, são dotadas de vitalidade. Os animais, também compostos de matéria inerte e igualmente dotados de vitalidade, possuem, além disso, uma espécie de inteligência instintiva, limitada, e a consciência de sua existência e de suas individualidades. O homem, tendo tudo o que há nas plantas e nos animais, domina todas as outras classes por uma inteligência especial, indefinida, que lhe dá a consciência do seu futuro, a percepção das coisas extra-materiais e o conhecimento de Deus.
621. Onde está escrita a lei de Deus?
Na consciência.
621-a - Visto que o homem traz em sua consciência a lei de Deus, que necessidade havia de lhe ser ela revelada?
Ele a esquecera e desprezara. Quis então Deus lhe fosse lembrada.
776. Serão coisas idênticas o estado de natureza e a lei natural?
Não, o estado de natureza é o estado primitivo. A civilização é incompatível com o estado de natureza, ao passo que a lei natural contribui para o progresso da Humanidade.
A.K.: O estado de natureza é a infância da Humanidade e o ponto de partida do seu desenvolvimento intelectual e moral. Sendo perfectível e trazendo em si o gérmen do seu aperfeiçoamento, o homem não foi destinado a viver perpetuamente no estado de natureza, como não o foi a viver eternamente na infância. Aquele estado é transitório para o homem, que dele sai por virtude do progresso e da civilização. A lei natural, ao contrário, rege a Humanidade inteira e o homem se melhora à medida que melhor a compreende e pratica.

sábado, 30 de agosto de 2014

Tua Fé - Ayrtes

A fé para as criaturas de Deus é a fonte de alimento espiritual; nela encontramos a alegria e a esperança. Não podemos viver bem sem fé, chama divina que deve arder no coração, e este estado d’alma se aperfeiçoa de acordo com a elevação do espírito. A tua fé é o teu sustentáculo em todas as tuas diretrizes; procura não te esquecer de exercitá-la permanentemente, dado ser ela vida, ser paz, e nos mostrar o verdadeiro caminho para maiores e melhores entendimentos.
Se escrevemos mais acentuadamente para o lar, é este que não pode dispensar a fé, monumento espiritual que eleva todos os sentimentos ao equilíbrio e, nos dizem os maiores da espiritualidade, que até deve encarar a razão face a face; no entanto, enquanto as forças não chegarem à tua vida para este trabalho de ordem grandiosa, alimenta a tua fé como puderes, que mesmo ela enxergando pouco, ainda é insubstituível nos caminhos da existência. Jesus não cogitou que tipo de fé tinham certos enfermos que vinham à Sua procura; somente dizia: “A tua fé de curou!” Tem confiança nas tuas realizações e segue avante no labor da caridade, procurando saber e trabalhar na benevolência bem orientada, para que o tempo não se perca no proveito da fé.
Um lar sem fé é um espaço vazio, é um barco sem direção, é um carro sem freio. Vamos lembrar nestes escritos que muito nos agradam, a tranquilidade. Este estado de espírito tem muito a ver com a fé; aqui desejamos falar da Tranqüilidade de consciência e não somente da feição de cada um.
A ordem por fora, nem sempre, é a paz por dentro; entretanto, a paz interior reflete a Tranqüilidade no exterior. O Evangelho no lar nos ajuda nesta conquista; não que recebamos de graça as virtudes porque decoramos o livro sagrado; é por ser ele um indicador sábio de como devemos fazer para conquistar estes valores imortais do Espírito. Fomos feitos com todos estes atributos, porém, eles dormem em nós esperando que os despertemos no exercício do amor a Deus e ao próximo. Seja qual for a tua profissão na vida, seja qual for o teu estado de vida, na vida podes trabalhar para aquisição da fé, para que a Tranqüilidade aumente em teus sentimentos, ganhando cada vez mais a tua própria libertação.
Confia em Deus e em ti mesmo, em todas as seqüências de tua vida, mas não fiques somente na confiança; estuda, analisa e usa o teu raciocínio para escolher o melhor, porque o amor só é válido quando se completa com sabedoria, E muito bom viver em paz, é agradável ter muitos amigos e amar a todos; não se fala, entrementes, dessas nuances da felicidade que são frutos de um empenho constante de cada alma; depois destas conquistas, partimos para outras de ordem mais pura, que por vezes ainda não sabemos distinguir.
Pense na Tranqüilidade, conversa com Tranqüilidade e procura viver nesta ordem, que um dia ela começará a nascer dentro de ti e a brilhar como as estrelas.
Estamos “voltando do túmulo” para conversar com os que ficaram, de modo a dizer que a morte não existe e que a vida continua com mais esplendor; mas deves começar a viver na Terra, dentro de um corpo, aquilo que achavas que deveria começar a viver no céu. E um engano essa separação, pois estamos dentro da eternidade. A tua fé esclarecida pode também iluminar a tua casa.
Livro: Tua Casa.
Ayrtes / João Nunes Maia.

Nível de consciência - Lourdes Catherine

 Fatores limitantes: Sou por natureza uma pessoa de personalidade muito determinada. Estabeleço para toda a minha família firmes princípios religiosos a ser seguidos. mas parece que de nada adianta. Nasci numa época em que os pais é que sabiam o que era melhor para seus entes queridos. Sei exatamente o que meus filhos devem fazer e quais as boas qualidades que lhes faltam. Quero promover o desenvolvimento espiritual deles, porém não me ouvem, nem aceitam meu ponto de vista. Estou desgastado, perco sempre a paciência. Que devo fazer nesta situação crítica?
Expandindo nossos horizontes:
Quem vive num baixo nível de consciência tem uma visão primária e muito acanhada das pessoas, dos atos e dos acontecimentos. O discernimento ou a opinião que fazem sobre as coisas é estreita e rudimentar.
Há um ditado que diz: a verdade é uma tocha que brilha nas trevas, mas não as extingue. Esse adágio leva a entender que diferentes pessoas, num mesmo ambiente, podem perceber o mesmo fato de maneira divergente, e até mesmo antagônica.
A aurora boreal extasia com seu espetáculo fascinante e encantador, mas para alguns é mero fenômeno que passa despercebido, sem valor algum.
A brisa do mar é sempre aromática e revigorante, mas para determinados indivíduos é simplesmente vento inoportuno e incômodo, que despenteia os cabelos. Cada um vê a criação e as criaturas exatamente como vê a si mesmo.
Quando você estiver com a consciência desperta, notará com facilidade em todos os acontecimentos um roteiro ou um ensinamento de vida. Ficar atento a tudo que acontece, aos fatos interiores e exteriores, pode conduzi-lo a um autêntico caminho de realização, fazendo com que você encontre um verdadeiro orientador interno.
Conferências, cursos, métodos e disciplinas o ajudarão a iniciar a caminhada ascensional, mas lembre-se de que, para aprender a ver e discernir, você terá como requisito básico o aperfeiçoamento de seus potenciais.
Não menospreze as opiniões e os sentimentos de seus familiares, nem exija-lhes obediência absoluta. Respeite a individualidade de cada um e oriente seus parentes queridos com compreensão, sem usar mãos imperiosas.
A evolução ocorre de forma surpreendente quando as pessoas estão preparadas.
Trata-se de processo que vai se desenvolvendo ao longo do tempo e que tem início quando elas mesmas se sentirem habilitadas. Não se pode reformar o mundo, apenas reformar o próprio mundo individual.
Quem tem olhos sensíveis e lúcidos enxerga nas ações humanas, mesmo nas que pareçam más, alguns valores positivos, e identificam nos erros oportunidades de crescimento. Ao contrário, aqueles que possuem os olhos turvos pela ignorância vêem de acordo com o que eles realmente são em seu interior.
Como veria o Cristo nessa circunstância? É uma indagação sempre oportuna e conveniente em todas as situações. Entretanto, não devemos cair em uma angelitude ingênua, vivendo em um paraíso antecipado, crendo facilmente em tudo o que é dito ou mostrado pelos intérpretes intransigentes da vida cristã.
Os objetos exteriores nos estimulam à ação de formular idéias ou ativar o raciocínio, mas o que se percebe não se encontra nos objetos, e sim na mente de quem os interpreta. A qualidade da percepção não se acha nas coisas que vemos, mas, proporcionalmente, no desenvolvimento espiritual do indivíduo que examina.
Nossa forma de ver é uma riqueza que não se vende nem se compra, mas se conquista. O desrespeito é a verdadeira sepultura do discernimento do homem.
Seja acessível. Lembre-se de que o direito de cada um consiste nas resoluções adotadas conforme sua vontade, podendo ou não coexistir com o arbítrio dos demais. Esse é o fundamento da lei de liberdade.
Livro: CONVIVER E MELHORAR
Francisco do Espírito Santo Neto.
Lourdes Catherine e Batuíra.

INDIVIDUALIDADE – Hammed.

“Individualizar-se é reconhecer a própria maneira de desenvolver-se pica, emocional e espiritualmente”.
Carl Gustav Jung definiu individuação como um processo por meio do qual uma pessoa se torna consciente de sua individualidade.
Individualidade pode ser definida como o conjunto de atributos que constituem a originalidade, a unicidade de uma criatura, e que a distinguem de outras tantas; é o somatório das características inerentes à alma humana. Toda criatura que se individualizou tornou-se um ser homogêneo, pois não mais procura comparar-se com os outros; admite sua singularidade.
O ser vivente, atravessando inúmeras etapas evolutivas através das mais diversas encarnações, traz consigo uma gama imensa de traços de personalidade acumulados nas vidas pretéritas, assemelhando-se a verdadeiras "fotocópias do passado".
Por não termos uma percepção clara de nossa real identidade é que somos escravos da opinião alheia.
Em determinadas fases de nossa vida, pensamos ser aquilo que os outros pensam que somos. Somos dependentes. Em outras, deixamos a dependência e a submissão aos outros e nos tornamos unicamente vinculados àquilo que pensamos de nós mesmos. Somos independentes.
Entretanto, quando tudo sugere tranqüilidade e certeza, surge um vazio existencial; parece faltar algo de fundamental em nossas vidas e entendemos que estamos ainda na superfície de nossa intimidade. Aí se inicia a busca mais profunda em nosso interior - o processo de individuação.
A máscara de autonomia que usávamos cai e descobrimos que representava apenas um compromisso entre nós e a sociedade quanto àquilo que alguém aparenta ser: nome, sexo, nacionalidade, título, profissão ou ocupação. Na realidade, todos esses dados são verdadeiros; mas, quando se trata de nossa individualidade profunda, eles pouco representam, pois estão ligados às realizações externas e aos objetivos do ego.
O passo essencial no processo de individuação é a retirada de nossa máscara ou persona - personalidade que nós apresentamos aos outros como real, mas que, em muitas ocasiões, difere consideravelmente da verdadeira. Embora a máscara tenha funções psicológicas importantes para nossa proteção em certos períodos da vida, ela também turva e oculta nosso "Eu" real, ou seja, a alma.
Para nos tornarmos um indivíduo, são necessários o exercício do autoconhecimento e uma constante auto-observação, para que possamos distinguir com nitidez o que somos agora e o que fomos ontem, sem querer acomodar todos os pontos de vista das pessoas com as quais convivemos.
Individualizar-se é reconhecer a própria maneira de desenvolver-se física, emocional e espiritualmente.
Os Benfeitores Espirituais enfatizam que as leis divinas "devem ser apropriadas à natureza de cada mundo e proporcionais ao grau de adiantamento dos seres que os habitam". *
As leis naturais que dirigem a vida são sábias e justas e agem em cada indivíduo de forma relativa e não generalizada. A Onipotência Divina leva em conta a imensa diversidade dos níveis de amadurecimento dos seres humanos; portanto, o juízo é sempre proporcional ao estágio evolutivo de cada criatura.
Ao nos identificarmos com nosso "Eu" mais profundo, reconhecemos que somos Espíritos imortais e, por conseqüência, 'emerge de nossa intimidade uma consciência liberta do mundo mesquinho, diminuto e pessoal do ego. Aberta a uma postura ética de participação nos interesses coletivos, a consciência identifica-se com uma cosmovisão, onde todas as coisas estão ligadas por sutil e complexa malha de fios invisíveis.
Livro: Prazeres da Alma.
Hammed / Francisco do Espírito Santo Neto.
Estudando O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
Questão 618 - As leis divinas são as mesmas para todos os mundos?
A razão diz que elas devem ser apropriadas à natureza de cada mundo e proporcionais ao grau de adiantamento dos seres que os habitam.

Cartões - 46








quinta-feira, 28 de agosto de 2014

AINDA HÁ ANTIPATIA - Miramez

0391/LE
A antipatia entre duas pessoas nasce em qualquer uma delas primeiro, no entanto, provavelmente um é sempre mais esclarecido que o outro, e por força da natureza melhorada, a antipatia deve surgir no que ainda tem uma natureza mais bruta, que alimenta a inferioridade.
Existem ainda casos de dívidas do passado entre duas pessoas, onde uma delas já está propensa ao perdão. Essa, esquece logo as lembranças e a repulsão quando encontra o antagonista, mas a outra, que desconhece a desculpa, trava uma guerra consigo mesma para odiar mais, ao deparar com o seu antigo inimigo, piorando cada vez mais a sua situação espiritual.
Certamente que o bom Espírito sente repulsão pelo mau, mas esforça-se para não odiar, por estar na escala da educação dos seus sentimentos. O Espírito superior não muda sua paz interior pelas antipatias que recebe de alguém; conserva sua serenidade e ainda ora por todos os que caluniam e odeiam.
Convém anotar-se que o Espírito que odeia se encontra na ordem dos ignorantes, que não percebeu ainda a luz nem experimentou a paz de consciência. Foi por essa razão que veio ao mundo o Cristo, sendo que a humanidade não reconheceu a Sua presença como deveria.
Assim ele fez voltar a Sua doutrina na feição do Espiritismo codificado por Allan Kardec, na certeza de que essa filosofia grandiosa iria dar continuidade à educação dos que ignoram a verdade. A Doutrina dos Espíritos tem o poder de fazer reviver com Jesus, com todas as suas qualidades nobres, trabalhando para que Ele seja conhecido por toda a humanidade.
O Espírito inferior desconfia de todos e percebe no ar quando vai ser censurado pelo seu igual.
Ele está sempre em rixas com os seus parceiros. Com estas páginas sobre “O Livro dos Espíritos”, nós desejamos a todos que melhorem em todos os sentidos e alcancem o amor, amando; que alcancem o perdão, perdoando; que alcancem a caridade, praticando-a em todas as suas nuances.
Se ainda alimentamos alguma antipatia por alguém, pensemos mais e desfaçamos logo este estado negativo em nossa vida. Cada sentimento inferior que palpita em nosso íntimo, é semente inferior lançada no terreno mental e no coração de quem odeia, e por isso responderemos. Não convém esse estado, porque todo sofrimento nasce desse descuido.
Fecundemos nossos pensamentos, palavras e obras com a fraternidade, pois ela é capaz de construir em nossos caminhos a luz que jamais se apagará. Mesmo que não tenhamos antipatia por alguém, mesmo que ninguém se antipatize conosco, trabalhemos em favor dos que ainda se encontram nessa faixa de vida nas sombras, para que eles, no amanhã, esqueçam deste nome, antipatia, e do que ele representa para os infelizes.
O mundo está cheio de ódio, de inveja, de orgulho e de egoísmo, esperando que nossas mãos trabalhem para a paz de todos. Podemos fazer alguma coisa em favor do amor, e não nos esqueçamos de espalhar benefícios. Comunguemos com o Cristo, que ele já comungou com o nosso coração em Deus.
Livro: Filosofia Espírita – Volume VIII
Miramez / João Nunes Maia
Estudando O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
391. A antipatia entre duas pessoas nasce primeiro na que tem pior Espírito, ou na que o tem melhor?
 Numa e noutra indiferentemente, mas distintas são as causas e os efeitos nas duas. Um Espírito mau antipatiza com quem quer que possa julgar e desmascarar. Ao ver pela primeira vez uma pessoa, logo sabe que vai ser censurado. Seu afastamento dessa pessoa se transforma em ódio, em inveja e lhe inspira o desejo de praticar o mal. O bom Espírito sente repulsão pelo mau, por saber que este o não compreenderá o porque díspares dos dele são os seus sentimentos. Entretanto, consciente da sua superioridade, não alimenta ódio, nem inveja contra o outro. Limita-se a evitá-lo e a lastimá-lo.

MUDANÇAS - Batuíra

No capítulo das aflições surpreendemos habitualmente as que decorrem de mudanças a que os acontecimentos do dia-a-dia nos induzem. Dentre as mudanças, porém, que planejamos e realizamos, mobilizando a nossa própria faculdade de decidir, encontramos aquelas outras com que não contávamos e que nos surgem pela frente à maneira de pedras esfogueadas no coração.
Tais crises, quando aparecem, lembram explosões condicionadas na gleba da existência que, se compreendidas e aceitas, nos descerram estradas novas para mais altos níveis de evolução.
Forçoso observar que a Divina Providência tanto está nas tempestades que purificam a atmosfera quanto nas provas que nos aperfeiçoam a experiência. Por isso mesmo é preciso admitir toda transformação considerada menos feliz por bênção dos Poderes Superiores, funcionando em nosso próprio benefício.
Na maioria das circunstâncias as doenças são processos de regeneração da saúde; as inibições do corpo se erigem por recurso de aprimoramento do espírito; o fracasso nos empreendimentos humanos abre o começo da verdadeira prosperidade; as separações angustiosas se configuram por cirurgias no campo afetivo, à feição de sofrimento menor, para que não entremos em sofrimentos maiores em nome do amor; e a própria desencarnação, na essência, é renovação e refazimento, progresso e vida.
Todos nós, de um modo ou de outro, somos defrontados por mudanças imprevistas onde quer que nos achemos.
Se provações dessa espécie te visitam a alma não esmoreças e nem te revoltes. Perante quaisquer transformações desagradáveis e dolorosas saibamos, antes de tudo, usar a prece, rogando a Deus nos auxilie a discernir e aceitar, aproveitar e compreender, a fim de que a dor, onde surja, nos possa infundir mais ampla visão da vida a caminho da Vida Maior.
Livro: Mais Luz.
Batuíra / Chico Xavier.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Prece do Coração – 21

Ó Deus!
Encontro-me como num quarto escuro. Por todo lado, a escuridão. É a sensação que tenho por não encontrar solução para os meus problemas. Preciso de uma réstia de luz que me clareie os fatos. Mostre-me por onde devo começar e o que devo fazer. Por isso, confiando que tu podes iluminar minha mente e enviar-me as sugestões mais apropriadas e acertadas é que recorro a Ti, como meu Pai e meu Amigo. Para receber a Tua inspiração, elevo o meu pensamento. Manifesto, agora, o meu reconhecimento pelo Teu amor que me protege. Demoro-me pensando nesse Teu amor. Percebo que de Ti sai uma vibração que se encaminha na minha direção. Recebo esta benção que se introduz mente e vai fortalecendo a minha forma de pensar. Cada vez mais esta intuição me diz que as soluções não demorarão a surgir. Ficarei pensando até que tudo seja equacionado e resolvido. Obrigado! Obrigado!
Livro: Preces do Coração.
Lourival Lopes.

Experiência Doméstica - André Luiz

Ordem, trabalho, caridade, benevolência, compreensão começam dentro de casa.
A parentela é um campo de aproximação, jamais cativeiro.
Aprendamos a ouvir sem interromper os que falam à mesa doméstica, a fim de que possamos escutar com segurança as aulas da vida.
O lar é um ponto de repouso e refazimento, nunca mostruário de móveis e filigranas, conquanto possa e deva ser enfeitado com distinção e bom gosto, tanto quanto possível.
Quem pratica o desperdício, não reclame se chegar à penúria.
Benditos quantos se dedicam a viver sem incomodar os que lhe compartilhem a experiência.
Evite as brincadeiras de mau gosto que, não raro, conduzem a desastre ou morte prematura.
O trabalho digno é a cobertura de sua independência.
Aconselhe a criança e ajude-a na formação espiritual, que isso é obrigação de quem orienta, mas respeite os adultos em suas escolhas, porque os adultos são responsáveis e devem ser livres nas próprias ações, tanto quanto você deseja ser livre em suas idéias e empreendimentos.
Se você não sabe tolerar, entender, abençoar ou ser útil a oito ou dez pessoas do ninho doméstico, de que modo cumprir os seus ideais e compromissos de elevação nas áreas da Humanidade?
Muitos crimes e muitos suicídios são levados a efeito a pretexto de se homenagear carinho e dedicação no mundo familiar.
Livro: Sinal Verde.
André Luiz / Chico Xavier.

NOTA DE PAZ - EMMANUEL.

Ouviste oradores inflamados, advogando a causa da paz sobre toneladas de pólvora e anotaste a presença de supostos vanguardeiros do progresso, solicitando-a sobre montões de ruínas.
Esperam-na, fomentando a desordem e falam dela portando rifles.
No plano maior, os poderosos alinham bombas e os fracos acumulam desesperos.
Talvez, por isso, em plano menor, muitos adotaram fórmula idêntica. Em sociedade, acreditam que a astúcia vale mais que a honestidade e, no campo individual, aceitam o egoísmo à feição de senhor. Afirmam-se cultores da harmonia, concorrendo às maratonas da discórdia, refere-se à indulgência, disputando o campeonato da crítica, aconselham bondade, acentuando a técnica de ferir e reporta-se ao mundo, regurgitando pessimismo, como quem segue adiante a engulhos de enxurrada e veneno.
E a equação de todos esses desatinos será sempre a guerra... Guerra de princípios, guerra de interesses, guerra fria superlotando manicômios, guerra quente esparzindo a morte.
Sabes, porém, com a Doutrina Espírita, que a consciência carrega consigo, onde esteja, o fruto das próprias obras.
Não incensarás, desse modo, o delírio dos que apregoam a concórdia, incentivando o dissídio, a rebelião, a injúria e o desânimo.
Trabalharás, infatigavelmente, pelo bem de todos, aperfeiçoando a ti mesmo e sabendo que caminhas em penhor de tua própria imortalidade, para a exaltação da vida eterna, com a paz verdadeira começando de ti.
Livro: Ideal Espírita.
Diversos Espíritos
Chico Xavier e Waldo Vieira.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

PERFEKTE


Se ia task’ en viaj manoj, tiam 
Ĝin faru bone, sed ne fuŝe, mise; 
Memoru Dion, kiu agas ĉiam 
La plej perfekte super steloj dise.

En mondo ĉio indas nian ŝaton, 
Cetere pensu: laŭ la verk’ – l’ aŭtoro! 
Se vi nur fuŝas, ne riproĉu faton, 
Ke ĝi cezaras, kvazaŭ diktatoro! 

Ĝi estas grava, ke vi faru ĉion 
Plej eble bone, pro l’ honoro mem; 
Malzorgaj faroj nur ofendas Dion, 
Per fuŝvartado jam ne fruktos sem’! 

18/3/1961 - A. DOMBROWSKI
Libro: Mediuma Poemaro.
Porto Carreiro Neto

A GRAÇA DO SENHOR - Emmanuel

"A minha graça te basta." - Paulo / Corintios, 12:9
Com a graça do Senhor, a cruz salva; o sacrifício enaltece; a injúria santifica; a perseguição beneficia; a tempestade fortalece; a dor redime; o trabalho aperfeiçoa; a luta aprimora; o anátema estimula; o dever nobilita; o serviço dignifica; a calúnia engrandece; a solidão reconforta; o obstáculo ensina; adversário ajuda; a dificuldade valoriza; o desgosto restaura; a pedrada edifica; o espinho corrige; a humildade eleva; a cicatriz colabora; a ironia constrói; a incompreensão instrui; o pranto limpa; o suor melhora; o desencanto esclarece; a pobreza entesoura; a enfermidade auxilia; a morte liberta.
É razoável que muitos homens estejam à procura de dádivas transitórias do mundo, mas que o cristão não olvide o mais sublime dom da vida - A GRAÇA DO SENHOR - base da felicidade real do discípulo fiel, onde quer que se encontre.
Livro: Segue-me.
Emmanuel / Chico Xavier.