Efetivamente,
podes mobilizar as palavras que desejes, sacando-as, indiscriminadamente, da
terminologia criada pelos homens, entretanto, em favor da própria felicidade,
escolhe para teu uso pessoal, no cotidiano, aquelas que se fazem aceitáveis perante
Deus.
Fácil a seleção.
Deus é Luz.
Não enfatizemos
a força das trevas, empregando frases que lhes salientem o jogo infeliz, e sim
encareceremos o valor da educação que acabará por dissolver todas as cristalizações
de sombras, nos domínios da ignorância.
Deus é Harmonia.
Abster-nos-emos de
exaltar a discórdia, fugindo de exteriorizar recursos verbais que operem
desequilíbrio e separação entre os companheiros da Humanidade, e, sem deixarmos
de cultivadores da verdade, trabalharemos, quanto nos seja possível, na
preservação da própria paz, no campo de relações uns com os outros.
Deus é Bondade.
Compreenderemos
que a justiça é benemerência da vida, no entanto, reconheceremos que a justiça
não atua sem misericórdia em nome da Providência Divina, e, por isso mesmo, faremos
do entendimento e da compaixão nosso ambiente de cada dia.
Deus é Perdão.
Evitaremos
condenar seja a quem for e, consequentemente, não nos valeremos do dicionário
para engenhar mecanismos de censura ou sarcasmo e, sim, ao invés disso, articularemos
imagens de fraternidade e de bênção em auxílio ao próximo, não apenas porque
sejamos ainda suscetíveis ao erro, mas também porque a Sabedoria do Senhor nos transforma
todos os males em valores de experiência.
Seja qual a
forma pela qual se te apresentem as dificuldades do cotidiano, pensa no bem e
faze o bem, esquecendo o mal, porque Deus é amor e em tudo quanto dissermos ou fizermos
contra o amor, tentando subverter as leis do Universo e da Vida Deus, através
do tempo, dar-nos-á formal desmentido.
Livro: Mais Luz - Batuíra / Chico
Xavier.
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