Ante as leis da
Terra, a propriedade, pertença ao grupo social ou ao indivíduo, é sempre credora
de respeito; entretanto, perante a Criação Divina, a idéia do usufruto é grande
fator de paciência ao coração.
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Se raciocinas em
termos de vida eterna, lembrar-te-ás, decerto, que os teus mais valorosos ascendentes
vieram à Terra, desfrutaram-lhe os bens e voltaram à Espiritualidade que se nos
faz o campo de origem.
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Reflete nisso
para que os abalos da desvinculação no mundo não te comprometam equilíbrio e
saúde.
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Os entes mais
queridos buscaram-te a companhia ou buscaste a companhia deles, no entanto,
surgirá o momento em que se despedirão de ti ou no qual te despedirás deles,
sob os imperativos das leis de mudança construtiva, conquanto o amor permanece
intacto, prenunciando as alegrias do reencontro.
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Os bens que,
porventura, reuniste se transferirão de teu nome para outros, sejam esses familiares
que se te ligam na consangüinidade ou companheiros diferentes que te conferirão
continuidade ao trabalho.
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Poder que
detenhas, por muito se te demore nas mãos, passará para mãos alheias, considerando-se
as transformações inevitáveis.
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Influência que
possuas cederá com o tempo.
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Determinadas
faculdades da inteligência, tê-las-ás no Plano Físico, enquanto puderes sustentar-te
em corpo relativamente robusto, à maneira do violinista que apenas se manterá em
alta forma, enquanto conseguir dispor da integridade do instrumento.
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Atentos à
realidade de que todos usufruímos recursos que, na essência, não nos pertencem,
estejamos alertas, amando sem possessão e servindo sem apego.
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Considera a
posição de usufrutuário em que te encontras na experiência terrestre e sejam quais
forem as circunstâncias adversas em que te vejas no mundo, a paciência não te faltará.
Livro: Calma.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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