(O Evangelho
Segundo o Espíritismo, Cap. VIII – Item 1).
“Tendo cuidado
de que ninguém se prive da graça de Deus e de que nenhuma raiz de amargura,
brotando, vos perturbe e, por ela, muitos se contaminem.” – Paulo. (Hebreus,
12: 15)
Raízes de
amargura existirão sempre, nos corações humanos, aqui e ali, como sementes de
plantas inúteis ou venenosas estarão no seio de qualquer campo.
Contudo, tanto
quanto é preciso expulsar a erva daninha para que haja colheita nobre e farta,
é indispensável relegar ao esquecimento os problemas superados e as provações
vencidas, para que reminiscências destruidoras não brotem no solo da alma, produzindo
os frutos azedos das palavras e das ações infelizes.
Mãos prestimosas
arrancarão o escalracho, em torno da lavoura nascente, e atitudes valorosas
devem extirpar do espírito as recordações amargas, suscetíveis de perturbar o
caminho.
Se alguém te
trouxe dano ou se alguém te feriu, pensa nos danos e nas feridas que terás
causado a outrem, muitas vezes sem perceber. E tanto quanto estimas ser
desculpado, perdoa também, sem quaisquer restrições.
Observa a
sabedoria de Deus na esfera da Natureza.
A fonte dissolve
os detritos que lhe arrojam.
A luz não faz
coleção de sombras.
Caminha
alegremente e constrói para o bem, porque só o bem permanecerá.
Seja qual for a
dor que hajas sofrido, lembra-te de que tudo amanhã será melhor se não
engarrafares fel ou vinagre no coração.
Emmanuel
Livro: O
Espírito da Verdade.
Chico Xavier e
Waldo Vieira.
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