(O Evangelho Segundo
o Espiritismo – Allan Kardec, Cap. V – Item 5).
O espírita
encontra na própria fé – o Cristianismo Redivivo – estímulos novos para viver
com alegria, pois, com ele, os conceitos fundamentais da existência recebem
sopros poderosos de renovação.
A Terra não é
prisão de sofrimento eterno.
É escola
abençoada das almas.
A felicidade não
é miragem do porvir.
É realidade de
hoje.
A dor não é
forjada por outrem.
É criação do
próprio espírito.
]A virtude não é
contentamento futuro.
É júbilo que já existe.
A morte não é
santificação automática.
É mudança de
trabalho e de clima.
O futuro não é
surpresa atordoante.
É consequência
dos atos presentes.
O bem não é o
conforto do próximo, apenas.
É ajuda a nós
mesmos.
Deus é Equidade
Soberana, não castiga nem perdoa, mas o ser consciente profere para si mesmo as
sentenças de absolvição ou culpa ante as Leis Divinas.
Nossa conduta é
o processo, nossa consciência o tribunal.
Não nos
esqueçamos, portanto, de que, se a Doutrina Espírita dilata o entendimento da
vida, amplia a responsabilidade da criatura.
As raízes das
grandes provas irrompem do passado – subsolo da nossa existência –, e, na
estrada da evolução, quem sai de uma vida entra em outra, porque berço e túmulo
são, simultaneamente, entradas e saídas em planos de Vida Eterna.
André Luiz
Livro: O
Espírito da Verdade.
Chico Xavier e Waldo
Vieira.
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