“Se
alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” -
JESUS (MARCOS, 8:34)
Ninguém se
queixe inutilmente.
A dor é
processo.
A perfeição é
fim.
Assim sendo,
caminheiros da evolução ou da redenção têm, cada qual, a sua cruz.
Esse almeja,
aquele deve.
E para realizar
ou ressarcir, a vida pede preço.
Ninguém
conquista algo, sem esforçar-se de algum modo; e ninguém resgata esse ou aquele
débito, sem sofrimento.
Enquanto a
criatura não adquire consciência da própria responsabilidade, movimenta-se no
mundo à feição de semi-racional, amontoando problemas sobre a própria cabeça.
Entretanto,
acordando para a necessidade da paz consigo mesma, descobre de imediato a cruz
que lhe cabe ao próprio burilamento.
Encarnados e
desencarnados, jungidos à Terra, vinculam-se todos ao mesmo impositivo de
progresso e resgate.
No círculo
carnal, a cruz é a dificuldade orgânica, o degrau social,o parente infeliz...
No plano
espiritual, é a vergonha do defeito íntimo não vencido, a expiação da culpa,o débito
não pago...
Tenhamos, pois,
a coragem precisa de seguir o Senhor em nosso anseio de ressurreição e vitória.
Para isso,
porém, não nos esqueçamos de que será preciso olvidar o egoísmo enquistante e
tomar a nossa cruz.
Livro: Palavras
de Vida Eterna.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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