Chegamos ao fim
do livro; vamos ver o que adquirimos daquilo que ele nos propõe. Quantas
lições, quantos “bate-papos”, quantas meditações?
Foram muitas!
Quantos Espíritos assistiram às conversações? Não pode ficar em vão este
esforço, mas sabemos que não ficou! O íntimo de cada um foi trabalhado; os
espíritos encarnados estão à procura da realidade, procurando os talentos que
Jesus depositou no centro d’alma.
Sentimos que
agora começa a nascer uma chama Divina em teu coração e na claridade, está
escrito uma palavra: tranqüilidade. Deves avançar mais no exercício, nas tuas
conquistas, para que no futuro tenhas tranqüilidade imperturbável, reflexo de
uma paz espiritual. É muito saudável encontrarmos pessoas que já adquiriram
serenidade no falar, nos gestos e nas atitudes; é bom que nos conscientizemos
que, depois de Deus, somente nós, em nosso esforço, somos responsáveis pelo
surgir da calma espiritual na nossa vida.
É na verdade,
esta conquista nasce de muitas modalidades; são sementes de variadas espécies.
É neste sentido que Jesus, no Seu Evangelho, divide o amor em virtudes
inúmeras, para que possamos conquistar a segurança. Se ainda não conseguiste a
tranqüilidade verdadeira, não pares de trabalhar neste sentido, porque o
salário somente chega a nossas mãos depois de feito o labor. Não podes dar
sinal, na tua casa, de agitação, de desespero, para que teus filhos não façam o
mesmo; se queres filhos mansos, planta a mansuetude.
Empenhamo-nos
nesta página em falar da Coragem, sem que a mesma seja interpretada como
violência. Um lar sem Coragem não subsiste, por faltar nele algo de valor, para
a sustentação do equilíbrio em todas as suas dependências. Na tua casa e em ti
não pode faltar otimismo nas coisas certas, porque Deus já fez tudo o de que
precisávamos em nosso favor; basta que façamos a nossa parte com perseverança e
que seja feito tudo com amor. É necessário que tenhamos tranqüilidade no
convívio familiar, mas sem nos esquecermos da constância no bem e da seleção
daquilo que vai se tornar fato em nossos caminhos. Há muita gente que entende
que pode empregar a palavra perseverança no orgulho, na vaidade e no egoísmo;
esse entendimento é contrário ao Evangelho. Nós devemos perseverar somente nos
atos dignos e todos conhecem quais são; é neste sentido que propomos para que
todos os lares abram cultos de Evangelho, porque a Boa Nova de Jesus é a melhor
conselheira.
Nas diretrizes
da vida, tem Coragem para enfrentar todos os problemas que por acaso surgirem
em tua casa, sem a prepotência que a agressividade te impõe. A Coragem de que
falamos é a cristã, é aquela que flui da vida do Cristo, a que Ele falou e
exemplificou em toda a Sua vida missionária, Meu filho, incentiva a Coragem em
perdoar, em amar sem exigir amor, em lutar contra o mal sem imposição, em
tolerar sem conivência, em falar nos momentos exatos, de modo que a palavra
seja semente de luz na tua boca.
Desta forma, tu
e tua casa receberão a paz pelas bênçãos do Cristo.
Livro: Tua Casa.
AYRTES / João
Nunes Maia.
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