Reunião pública
de 29.5.61
1ª. Parte, cap.
VII, § 1º
Livro: O Céu e o
Inferno – Allan Kardec.
Muitas vezes
perguntas, na Terra, para onde seguirás, quando a morte venha a surgir...
Anseias,
decerto, a ilha do repouso ou o lar da união com aqueles que mais amas...
Sonhas o acesso
à felicidade, à maneira da criança que suspira pelo colo materno...
Isso, porém, é
fácil de conhecer.
Toda pessoa
humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida
ao cumprimento de certas obrigações;
Nos compromissos
no plano familiar;
Nas
responsabilidades da vida pública;
No campo dos
negócios materiais;
Na luta pelo
próprio sustento...
O dever, no
entanto, é impositivo da educação que nos obriga a parecer o que ainda não
somos, para sermos, em liberdade, aquilo que realmente devemos ser.
Não olvides,
assim, enobrecer e iluminar o tempo que te pertence.
***
Não nos propomos
nivelar homens e animais; contudo, numa comparação reconhecidamente incompleta,
imaginemos seres outros da natureza trazidos ao regime do espírito encarnado na
esfera física.
O cavalo
atrelado ao carro, quando entregue ao descanso, corre à pastagem, onde se
refocila na satisfação dos próprios impulsos.
A serpente,
presa para cooperar na fabricação de soro antiofídico, se for libertada,
desliza para a toca, onde reconstituirá o próprio veneno.
O corvo, detido
para observações, quando solto, volve à imundície.
A abelha, retida
em observação de apicultura, ao desembaraçar-se, torna, incontinenti, à colméia
e ao trabalho.
A andorinha
engaiolada para estudo, tão logo se veja fora da grade, voa no rumo da
primavera.
Se desejas saber
quem és, observa o que pensas, quando estás sem ninguém; e se queres conhecer o
lugar que te espera, depois da morte, examina o que fazes contigo mesmo nas
horas livres.
Livro: Justiça
Divina.
Emmanuel / Chico
Xavier
Nenhum comentário:
Postar um comentário