Claro que já
compreendes que a pessoa querida é um mundo a parte, muitas vezes, com sentimentos
e raciocínios muito diversos dos teus.
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Entendamos a
situação de cada individualidade, dentro do contexto de necessidades e provas
de que se faça portadora e respeitemo-la na problemática que apresente.
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Incentivemos os
familiares queridos a fazerem o melhor de si mesmos, sem, no entanto, desconsiderar-lhes
a vocação para as tarefas mais simples.
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Atendemos ao
imperativo do diálogo construtivo em que as nossas sugestões de melhoria possam
ser plenamente enunciadas.
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Se os nossos
roteiros mais nobres não forem atendidos, desde que estejamos tratando com criaturas
a quem as leis humanas já conferiram os direitos da maioridade, seria violência
de nossa parte encarcerá-las em nossos pontos de vista.
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Planejamos a
ventura conjugal para nossos filhos, enquanto na Terra, entretanto, na hipótese
de haverem nascido para uniões de resgate difícil, seria perigoso compeli-los à
fuga do caminho a percorrer.
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Estimaríamos
honorificar descendentes amados com os títulos acadêmicos do mais alto porte,
todavia muitos terão vindo até nós, quando no Plano Físico, para os mais rudes encargos,
cabendo-nos respeitá-los.
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Se almas
queridas jazem caídas no erro, quando terão vindo ao mundo com a promessa de superar
induções à queda, não as reprovemos ou condenemos de modo algum e sim saibamos
deixar-lhes o caminho livre, tanto quanto possível, para fazerem da vida que
lhes é própria o que melhor lhes pareça.
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Não obrigues
ninguém a viver, conforme os teus padrões de comportamento, de vez que não suportarias
imposições alheias em teu modo de ser.
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Em suma:
conserva serenidade ante as escolhas do próximo e vive a própria vida, deixando
aos outros a liberdade de viver a existência que Deus lhes concedeu.
Livro: Calma.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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