Cria,
era a sua crença: livre, fora
Da
carne, pela morte a alma subia
Ao
campo do infinito, sem demora,
E
em nova estrela, nova tenda erguia.
Morreu-lhe
o filho; e a pobre velha, agora,
Todas
as tardes, mal se oculta o dia,
Senta-se
à porta e, pela noite afora,
Os
astros, um por um, sonda e vigia...
Uma
vez perguntei-lhe, nas estrelas,
Que
buscas tu, ó mãe desventurada,
Que
não te cansas nunca de revê-las?!
Então,
nos olhos perpassou-lhe o brilho
De
uma esperança... e respondeu-me: – Nada,
Quero
saber em qual está meu filho.
Livro:
Antologia de Poetas Espíritas.
Clovis
Ramos.
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