Entraste na hora
do desalento, como se te avizinhasses de um pesadelo.
Indefinível
suplício moral te impele ao abatimento, mágoas antigas surgem à tona.
Sentes-te à
feição de viajor, para cuja sede se esgotaram as derradeiras fontes do caminho.
Não deixes a
ansiedade te levar à tristeza inútil.
Se perdestes
entes queridos, convence-te de que eles estão redivivos, a depender, quase
sempre, de tua conformação para que se refaçam.
O tempo ensejará
o consolo do reencontro.
Se tuas aflições
te parecem excessivas, reflete nos irmãos desfalecentes para quem uma simples
frase tua é comparável a facho estelar.
Oportunamente,
cada problema terá solução.
Lembra-te de que
podes ser, ainda hoje, o raciocínio para os que caíram na invigilância, o
amparo dos que choram em desespero e a voz em defesa dos injustiçados e
desvalidos.
Não te detenhas
a relacionar dissabores...
Se as lágrimas
te toldam os olhos, põe as próprias mãos nas mãos de Jesus e prossegue, na
certeza de que o sol, amanhã, nos trará novo dia.
Emmanuel /
Médium Chico Xavier
Livro: Livro da
Esperança
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