Pede
ardentemente o Amparo Celestial, mas não olvides o socorro a quem te sente compelido
no caminho terrestre.
O Anjo ouve o
Homem na medida que o Homem ouve os próprios irmãos.
Esperas
jubilosas segurança para os que nasceram em tua equipe doméstica, no entanto,
consagra essa ou aquela migalha de teu próprio conforto aos que se reúnem desalentados,
na furna do sofrimento.
Contas com o
agasalho justo em favor daqueles que te merecem carinho, contudo, estende
alguma peça desnecessária ao companheiro relegado à intempérie.
Rejubilas-te com
o pão farto, entretanto, divide alguma fatia disponível à mesa com aqueles que
trazem o estômago flagelado no corpo desnutrido.
Agradece,
ditoso, os talentos da provisória tranqüilidade que te enriquecem os dias, mas
aplica alguns momentos no concurso fraterno, a benefício dos que choram sem esperança.
Regozijas-te com
a fé luminosa de que te coroa perante o mundo, todavia, não fujas à esmola de
paz aos que vagueiam nas trevas.
Alegras-te com a
saúde preciosa que te assegura harmonia interior, no entanto, ampara o enfermo
esquecido que te mostra os braços sequiosos de entendimento.
Ergues tua voz
no Templo Celeste, entretanto, milhares de vozes, cada dia erguem-se da sombra
humana, buscando-te o coração.
Aqui alguém te
solicita a bênção da simpatia, adiante há quem te rogue cooperação.
Pede, pois,
ajudando.
Lembra-te de que
podes também auxiliar e serve quanto possas.
Pela fé subirás
ao Senhor com a tua súplica, mas pela caridade o Senhor descerá ao teu encontro
para que as tuas mãos se enriqueçam de amor na construção do Reino da Luz.
Livro: Ideal
Espírita.
Espíritos
Diversos
Chico Xavier e
Waldo Vieira.
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