“O perverso
recebe um salário ilusório, mas o que semeia justiça terá recompensa
verdadeira.” Pv. 11 v 18.
Quem planta
barulho colhe trovoadas.
Quem cultiva
inimizades, enche o celeiro de infortúnios; quem risca o fósforo da
indisciplina, recebe as conseqüências da ignorância. (Lei de Causas e Efeitos).
A lei é justa,
de tudo que damos recebemos na mesma dimensão.
Toda
perversidade tem o seu salário ilusório e acumula tristeza.
Quem pratica o
mal, vive, em primeira mão, a sua aridez; somente o bem tem o poder de
eliminá-lo.
O ignorante é
imediatista; o sábio, em termos de eternidade.
Planta justiça
de modo que o teu esforço não seja motivo de revolta, mas nunca faça justiça
com as tuas próprias mãos.
Cultiva o
ambiente de igualdade, sem querer confundir os degraus da evolução; os peixes
vivem na água, e as aves, no ar.
Sente a justiça
como justiça divina, e, aos poucos, nascerá em ti o amor.
Pregar o
Evangelho, no dizer do próprio livro, não é oprimir consciências, como um
gravador humano; é esforçar-se para viver os preceitos do Cristo, na dignidade
peculiar ao amor. Quem se afina com o bem, em qualquer lavoura em que se dispôs
a cultivar, é o verdadeiro pregador da justiça, usando, no tempo em que vive, o
que a evolução lhe pede.
Enterra no solo
do teu coração os germes da fraternidade, e faze dele um campo de lazer.
Transforma-te em jardineiro dos teus sentimentos elevados e essa tua disposição
transmutar-se-á em flores de luz, que exalam o perfume da paz.
Se ainda te
revoltas contra os acontecimentos indesejados no mundo, contra os teus
sofrimentos e os dos outros, se ainda invejas posições alheias, tem cuidado com
o que se passa por dentro de ti. Há algo errado no teu modo de ser. Não queiras
modificar o que o destino orienta; não gastes o teu tempo somente vendo o mal;
o fruto podre tem uma semente, que nasce. Cuida dela.
Sê manso como as
pombas e prudente como a serpente. Não te dediques às coisas más.
Pense nisto! As
coisas de Deus estão sempre certas. procure entendê-las.
Pelo Espírito:
CARLOS
Psicografia:
JOÃO NUNES MAIA
Do livro: TUAS
MÃOS
Nenhum comentário:
Postar um comentário