Reunião pública
de 16/2/59
“Bem-aventurados
os puros, porque verão a Deus.”
Estudando a
palavra do Mestre Divino, recordemos que no mundo, até hoje, não existiu
ninguém quanto Ele, com tanta pureza na própria alma.
Cabe-nos, pois,
lembrar como Jesus via no caminho da vida, para reconhecermos com segurança
que, embora na Terra, sabia encontrar a Presença Divina em todas as situações e
em todas as criaturas.
Para muita
gente, a manjedoura era lugar desprezível; entretanto, Ele via Deus na
humildade com que a Natureza lhe oferecia materno colo e transformou a
estrebaria num poema de excelsa beleza.
Para muita
gente, Maria de Magdala era mulher sem qualquer valor, pela condição de
obsidiada em que se mostrava na vida pública; no entanto, Ele via Deus naquele
coração feminino ralado de sofrimento e converteu-a em mensageira da celeste ressurreição.
Para muita
gente, Simão Pedro era homem rude e inconstante, indigno de maior consideração;
contudo, Ele via Deus no espírito atribulado do pescador semi-analfabeto que o
povo menosprezava e transmutou-o em paradigma da fé cristã, para todos os séculos.
Para muita
gente, Judas era negociante de expressão suspeita, capaz de astuciosos ardis em
louvor de si mesmo; no entanto, Ele via Deus na alma inquieta do companheiro
que os outros menoscabavam e estendeu-lhe braços amigos até ao fim da penosa deserção
a que o discípulo distraído se entregou, invigilante.
Para muita
gente, Saulo de Tarso era guardião intransigente da Lei Antiga, vaidoso e
perverso, na defesa dos próprios caprichos; contudo, Ele via Deus naquele
espírito atormentado, e procurou-o pessoalmente, para confiar-lhe embaixada
importante.
Se purificares,
assim, o coração, identificarás a presença de Deus em toda parte, compreendendo
que a esperança do Criador não esmorece em criatura alguma, e perceberás que a
maldade e o crime são apenas espinheiro e lama que envolvem o campo da alma – o
brilhante divino que virá fatalmente à luz...
E aprendendo e
servindo, ajudando e amando passarás, na Terra, por mensagem incessante de
amor, ensinando os homens que te rodeiam a converter o charco em berço de pão e
a entender que, mesmo nas profundezas do pântano, podem surgir lírios perfumados
e puros para exaltar a glória de Deus.
Livro: Religião
dos Espíritos.
Emmanuel / Chico
Xavier.
Estudando O
Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
O bem e o mal
632. Estando
sujeito ao erro, não pode o homem enganar-se na apreciação do bem e do mal e
crer que pratica o bem quando em realidade pratica o mal?
Jesus disse:
vede o que queríeis que vos fizessem ou não vos fizessem. Tudo se resume nisso.
Não vos enganareis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário