As piscinas naturais de Pajuçara. / Maceió
Reunião pública
de 21/12/59
Terminando as
tarefas de cada dia, podes, perfeitamente, efetuar o balanço das próprias
horas.
Tempo de
higiene.
Conheceste os
mais finos produtos da assepsia necessária ao teu conforto.
Tempo de lanche.
Conheceste o
café mais saboroso ou o leite mais puro.
Tempo de dever.
Conheceste os
melhores cálculos e as técnicas mais justas, valorizando o próprio interesse ou
mecanizando as próprias atividades.
Tempo de
refeição.
Conheceste os
acepipes mais agradáveis ao paladar.
Tempo de
conversa.
Conheceste
pessoas e problemas, assuntos e comentários, convites e propostas que, ainda
agora, te batem mentalmente às portas do espírito.
Tempo de
distração.
Conheceste
passeios e entretenimentos diversos.
Tempo de
leitura.
Conheceste
noticiários e livros, escolhendo reportagens e autores que mais te alimentem as
emoções.
Tempo de
repouso.Conheceste os mais adequados processos de descansar, preferindo leitos
ou poltronas, redes generosas ou bancos acolhedores ao ar livre.
Conheceste,
assim, algo de tudo o que representa conforto e segurança, rotina e convenção
no caminho diário.
Entretanto,
fazendo o inventário de teus impulsos e palavras, movimentos e ações, recorda
que a Lei Divina te conhece igualmente.
Não por teu
nome, nem pelo espaço que ocupas.
Não por teu
título, nem pelos direitos que te competem.
Não por tua
crença religiosa, nem pelo consolo que ela te dá.
Não pela
extensão dos teus dias, nem por teu grupo doméstico.
Na Esfera
Superior és visto pelo que fazes.
O auxílio que
prestas ao bem dos outros é nota de crédito em tua ficha.
E como a Divina
Bondade te deixa livre para fazer o bem como queiras, onde queiras e quando
queiras, depende de ti limitar o repouso, olvidar o que seja inútil e evitar o
que prejudica, a fim de atenderes, em regime de ação constante, ao serviço do
bem, e seres assim mais amplamente conhecido e naturalmente credenciado diante
da Lei de Deus.
Livro: Religião
dos Espíritos.
Emmanuel / Chico
Xavier.
Estudando o
Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
683. Qual o
limite do trabalho?
O das forças. Em
suma, a esse respeito Deus deixa inteiramente livre o homem.
Praia de Cruz das Almas / Maceió
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