“Porque vós,
irmãos, fostes chamados à liberdade, porém, não useis da liberdade para dar
ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros pelo amor.” - Paulo.
(GÁLATAS, 5:13.)
A mente humana,
antes do contato com o Cristo, o Divino Libertador, padecia milenárias algemas
de servidão.
Era o cativeiro
da violência, convertendo o mundo em arena de senhores e escravos...
Era o grilhão
implacável do ódio garantindo impunidade aos crimes de raça...
Era a treva da
ignorância aprisionando a inteligência nas teias do vício dourado...
Era a obsessão
da guerra permanente, encarcerando os povos em torrentes de sangue e lama...
Cristo veio,
porém, e conquistando a libertação espiritual do mundo, a preço de sacrifício, descerra
novos horizontes à Humanidade.
Da Manjedoura à
Cruz, movimenta-se o Amigo Divino, reintegrando o homem na posse da
simplicidade, do equilíbrio, da esperança, da alegria e da vida eterna que
constituem fatores essenciais da justa libertação do espírito.
Devemos, pois,
ao Senhor, a felicidade de nossa gradativa independência, para a imortalidade;
entretanto, para atingir a glória divina a que estamos destinados, é preciso saibamos
renunciar conscientemente à nossa própria emancipação, sustentando-nos no serviço
espontâneo em favor dos outros, porquanto somente através da nossa voluntária rendição
ao dever, por amor aos nossos próprios deveres, é que realmente alcançaremos a
auréola da liberdade vitoriosa.
Livro: Palavras
de Vida Eterna.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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