sexta-feira, 28 de junho de 2013

Caridade para conosco.

Não nos esqueçamos de que há também uma caridade que devemos a nós mesmos, a fim de que venhamos a praticar, à frente do mundo, não se reduza a mera atitude de superfície.
Caridade que nos eduque no espírito do Senhor, cuja Doutrina de luz abraçamos com o pensamento e com os lábios e que pouco a pouco, nos cabe esposar com toda a alma e coração.
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Para exercê-la é preciso saibamos:
Perdoar as faltas alheias sem desculpar-nos;
Cooperar nas boas obras sem aguardar a colaboração do companheiro;
Ajudar aos que nos cercam sem esperar que nos retribuam;
Dar do que temos e detemos sem cobrar o imposto da gratidão.
Iluminar o caminho que nos é próprio, aprendendo a vencer as sombras que ainda se nos adensem ao redor;
Calar para que outros falem;
Defender os outros, sem procurar defender-nos;
Humilhar-nos, sem pedir que os outros se humilhem;
Reconhecer nossas falhas e corrigi-las;
Servir sem recompensa, nem mesmo a da compreensão que nos remunera com o salário do reconforto;
Trabalhar incessantemente, sem guardar aguilhões que nos constranjam ao desempenho dos deveres que nos competem;
Sentir no irmão de experiências necessidades e dores iguais ás nossas, para que a vaidade não nos induza à cegueira;
Considerar a bondade constante do Senhor que opera sempre p melhor, em nosso benefício, e cultivar o reconhecimento a Ele, através do benefício, em favor daqueles que nos rodeiam.
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Aperfeiçoarmo-nos por dentro é ajudar por fora com mais segurança e como salvar significa recuperar com finalidades justas no trabalho comum, assim como oferecermos mão forte à árvore a fim de que ela cresça, frondeje e produza para o bem de todos, salvando-se da inutilidade, também o Senhor nos estende braços amigos para que nos aprimoremos, transformando-nos em instrumentos vivos de seu infinito Amor, onde estivermos.
Livro: Atenção.
Emmanuel / Chico Xavier.

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