“Não
vos escrevi porque ignorásseis a verdade,
mas porque conheceis.” - (I João, 2:21)
O intercâmbio
cada vez mais intensivo entre os chamados “vivos” e “mortos” constitui grande acontecimento
para as organizações evangélicas de modo geral.
Não é
tãosomente realização para a escola espiritista; pertence às comunidades do
Cristianismo inteiro. Por enquanto, anotamos aqui e ali protestos do
dogmatismo organizado, entretanto, a revivescência da verdade assim o
exige.
Toda aquisição
tem seu preço e qualquer renovação encontra obstáculos espontâneos.
Dia virá em que
as várias subdivisões do evangelismo compreenderão a divina finalidade do
novo concerto.
O movimento de
troca espiritual entre as duas esferas é cada vez mais dilatado. O devotamento
dos desencarnados provoca a atenção dos encarnados.
O
Senhor permitiu mundial Pentecostes para o reajustamento da
realidade eterna. Convém notar,
contudo, que as vozes comovedoras e revigorantes do Além repetem, comumente,
velhas fórmulas da Revelação e relembram o passado da Sabedoria
terrestre, a fim de extrair conceituação mais respeitável referentemente à
vida.
É neste ponto
que recordamos as palavras de João, interrogando sinceramente: comunicar-se-ão
os “mortos” com os “vivos”, porque os homens ignoram a verdade?
Isso não. Se os
que partem falam novamente aos que ficam é que estes conhecem o caminho
da redenção com Jesus, mas não se animam, nem se decidem a trilhá-lo.
Livro: Pão
Nosso.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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