Se ainda trazes,
porventura, o hábito de encolerizar-te e se já consegues reconhecer-lhe os prejuízos,
podes claramente erradicá-la, atendendo à própria renovação.
***
Inicia as
atividades diárias, pensando em Deus e agradecendo as tuas possibilidades de fazer
o bem.
***Medita,
raciocinadamente, ante o clima de conhecimento superior que já possuis, na
certeza de que te encontras na ocasião de expressar o melhor de ti mesmo.
***
Pensa nos
companheiros até agora capazes de induzir-te ao azedume, por irmãos nossos com
qualidades, por enquanto, imperfeitas tanto quanto as nossas.
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Se algum traço
de amargura se te fixa no coração relativamente ao comportamento infeliz de alguém,
através de ações que consideres lesivas aos teus ensinamentos, desculpa a esse alguém,
procurando esquecer-lhe a falta naturalmente impensada.
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Pondera que se
os outros erram, também nós erramos, bastas vezes, na condição de espíritos,
ainda ligados às múltiplas faixas da evolução terrestre.
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Não te aceites
por infalível, a fim de entenderes com indulgência aqueles que, acaso, te falharem
à confiança.
***
Reflete na
intimidade do coração que ninguém consegue algo realizar sem o concurso de alguém,
para que aproveites os valores maduros dos colaboradores que a Divina
Providência te confiou, sem estragar-lhes os valores ainda verdes.
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Abstém-te de
lastimar fracassos e dificuldades que já passaram e entrega-te à reconstrução da
própria paz, em bases de serviço e discernimento.
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Não nos
esqueçamos de que, nas mais complicadas circunstâncias, a vida nos requisita a prática
do bem e que, por isso mesmo, qualquer ocasião, para cada um de nós, é tempo de
compreender e abençoar, auxiliar e servir.
Livro: Calma.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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