Imaginemos, por
um minuto, que mundo maravilhoso seria a Terra, se todos perdoassem!...
Se todos
perdoassem, a ventura celeste começaria de cada, onde todo companheiro de
equipe doméstica perceberia que a experiência na reencarnação é diferente para
cada um e, por isso mesmo, teria suficiente disposição para agir em apoio dos
associados da edificação em família, a fim de que venham a encontrar o tipo de
felicidade pessoal e correta a que se dirigem.
Se todos
perdoassem, cada grupo na comunidade terrestre alcançaria o máximo de
eficiência na produção do bem comum, porquanto, em toda, parte, existiria
entendimento bastante para que a inveja e o despeito, o azedume e a crítica
destrutiva fossem banidos para sempre do convívio social.
Se todos
perdoassem, o espírito de competição, no progresso das ciências e na efetivação
dos negócios, subiria constantemente de nível moral, suscitando as mais belas
empresas de aprimoramento do mundo, porque o golpe e a vingança desapareceriam
do intercâmbio entre pessoas e instituições, com o respeito mútuo revestido de
lealdade os menores impulsos à concorrência, que se fixaria exclusivamente no
bem com esquecimento do mal.
Se todos
perdoassem, a guerra seria automaticamente abolida do Planeta, de vez que o
ódio seria erradicado das nações, com a solidariedade traçando aos mais fortes
a obrigação do socorro aos mais fracos, não mais se verificando a corrida de
armamentos e sim a emulação incessante à fraternidade entre os povos.
Se todos
perdoassem, a saúde humana atingiria prodígios de equilíbrio e longevidade,
porquanto a compreensão recíproca extinguiria o ressentimento e o ciúme, que
deixariam, por fim, de assegurar, entre as criaturas, terreno propício à
obsessão e à loucura, à enfermidade e à morte.
Se todos
perdoarmos, reformaremos a vida na Terra, apagando de todos os idiomas a
palavra "ressentimento", para convivermos, uns com os outros,
acreditando realmente que somos irmãos diante de Deus.
Quando todos
aprendermos a perdoar, o amor entoará hosanas, de polo a polo da Terra, e então
o Reino de Deus fulgirá em nós e junto de nós para sempre.
Livro:
Meditações Diárias.
Emmanuel / Chico
Xavier.
Nenhum comentário:
Postar um comentário