“Eu
vim para cumprir a vontade de meu Pai...” Jesus / João,
6: 38.
Há
tanta dúvida na Terra com relação ao sentido da vida humana.
São inumeráveis as
pessoas que se perdem pelos caminhos do mundo por falta de objetivos para suas
vidas.
Incontáveis os
que se permitem mergulhar no lodo do alcoolismo ou no pântano da dependência
química a fim de fugir da incerteza quanto às próprias existências.
Vasto é o contingente
dos que preferem se inscrever em programas de lazeres e viagens sem fim,
vivendo de hotel em hotel, de fontes d’águas, de ponto turísticos em ponto
turístico, de modo a ocupar o tempo e os recursos financeiros que lhes abundam
sem finalidade definida.
Muitos outros
prendem-se a jogos de azar, a festas intérminas ou a compras perfeitamente
dispensáveis, compulsivamente, por lhes faltar motivo mais sério para viver.
Se tivessem Jesus
como Modelo, todos saberiam como fazer e o que fazer com todos os recursos que
a vida lhes concedeu.
Caso vivessem
tendo Jesus como o verdadeiro Guia, aprenderiam a fazer amigos com as vastas ou
parcas riquezas que os contemplam no mundo.
O nosso tempo,
durante a existência corporal, pode e deve ser aplicado na construção e
manutenção de tudo o que é bom e útil, belo e nobre, para o progresso do ser
espiritual.
Os elementos materiais, como o dinheiro
e o ouro, assim como os valores da alma, tais como os patrimônios culturais e
artísticos, podem e devem ser postos a serviço do desenvolvimento da feliz
estesia e na construção de fina sensibilidade nas almas, num trabalho de franca
coloboração como Jesus, o Guia do Planeta.
Se
Ele afirma ter vindo ao mundo para cumprir a vontade de Deus, o Pai comum de
todos nós, isso quer dizer que também a nós cabe o mesmo labor, qual seja o de
cumprir a Sublime Vontade, onde e como estivermos, uma vez que Jesus é o nosso
real Modelo e assim, deveremos fazer como Ele o fez.
O ato de nos
divertir, de passear, de conhecer novos sítios e pessoas, de nos beneficiar com
todo o conforto que as conquistas materiais nos permitam, de modo nenhum
maculará a alma quando aprendemos a fazer digna usança do tempo.
No entanto, se
queremos seguir Jesus, mesmo que a grande distância, podemos, entre um passeio
e outro, atender a um sofredor qualquer na mesma estrada em que nos achamos.
Se ansiamos,
porém, por imitar o Mestre, ainda que pobremente, podemos oferecer um pedaço de
pão ou de copo de leite a um faminto do caminho entre uma compra e outra.
Se vibramos por
repetir o gesto do Cristo, apesar da própria pequenez, podemos ofertar um
caderno, uma bolsa de estudos, uma oportunidade de superar seus limites
materiais a uma criança ou a um jovem entre uma estação d’água e outra.
Se nos alegra
poder participar do programa de amor dirigido pelo Senhor; embora as nossas
poucas condições espirituais, nada impede que suprimamos alcoólicos e drogas,
excessos de toda ordem, de modo a nos entregamos a um lar de crianças, a um
abrigo de idosos, a um trabalho com dependentes químicos ou uma atividade de
alfabetização de adultos ou crianças materialmente pobres, passando a sentir
que a nossa vida vai lograr sentido e, com isso, temos motivação para conquista felicidade, pouco a pouco.
Sentimos, dessa
maneira, que Jesus é o irmão Maior que veio ao mundo material com o programa de
realizar a Vontade do Pai Criador, ensiando-nos a fazer o mesmo, e, assim,
demonstrar o nosso amadurecimento pela capacidade de bem utilizar o
livre-arbítrio.
Livro:
Quem é o Cristo?
Espírito:
Francisco de Paula Vítor
Médium:
Raul Teixeira.
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