“Uma coisa sei; eu era cego e agora vejo.”
João, 9 : 25.
Todos
nós, criaturas humanas, por mais infelizes que possamos nos sentir, temos
janelas na alma, através das quais, desde que permitamos, o sol da alegria
poderá penetrar. Essas janelas da alma são os nossos sentidos que nos permiti perceber o mundo exterior.
Pela
Visão percebemos a dor que grassa pelo mundo afora; mas, se olharmos para
dentro de nós mesmos, compreenderemos que nosso sofrimento não é tão grande
assim!
Pela
Audição nos chegam aos ouvidos gemidos de dor e tantos apelos, a fim de que
socorramos aqueles que passam por dolorosas provações; porém, se estivermos
atentos, entenderemos que, para nos sentirmos mais felizes, é chegado o momento
de mobilizarmos os nossos braços, a fim de amparar os que padecem dores pelas
quais nunca passamos.
Pelo
Olfato podemos sentir o perfume das flores ou o mau cheiro que exala dos
lugares infectos, nos quais habitam tantos irmãos que, embora desconhecidos
para nós, estão à espera de mãos amigas que os libertem de tais situações.
Pelo
Paladar conseguimos sentir o sabor das mais finas iguarias que tenhamos à mesa;
no entanto, é preciso nos lembrarmos daqueles que anseiam por um prato de
comida ou que busquem restos encontrados até mesmo no lixo.
Pelo
Tato poderemos perceber a maciez dos mais caros tecidos que adquirimos para
vestir a nossa pele; mas será que pensamos nos que passam a vida cobertos de
andrajos?
Abre
a janela de tua alma e procura enxergar onde a tua ajuda se faça necessária. Assim,
antes de reclamar pelo que te falta ou dos sofrimentos que estejas a enfrentar,
lembra-te de amparar os que nada possuem, além da miséria e da dor, e
compreenderás que és muito mais feliz do que sonhas acreditar.
Livro:
Despertar da Consciência.
Espírito
Irmã Maria do Rosário.
Médium:
Lúcia Cominatto.
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