“Vai ter com a formiga, ó preguiçoso,
considera os seus caminhos, e sê sábio.” - Pv. 6, v.6
O trabalho
é o alicerce da vida, quando empenhado na construção da paz. Quem labora com
prazer, por amor ao trabalho, esquece os infortúnios, diminui os problemas, retempera
a Alma para todas as lutas que surgirem no caminho e avança com coragem, vendo
na frágua o único caminho para a libertação espiritual e independência
financeira.
O organismo
do preguiçoso é contra seu próprio dono.
Quem não
ama bastante o trabalho, deve observar a natureza em todas as suas linhas e
expressões. Nada para no corpo ciclópico da criação.
A formiga
não desanima com obstáculos, remove-os e tem celeiros para que não lhe falte
suprimentos.
Toda
sabedoria nasce na filosofia do trabalho.
E a virtude
nunca aprova a inércia.
Água parada
prolifera o perigo, o ar que não circula torna-se viciado e o homem sem
diligência é rondado pelo desespero.
A ciência
nos mostra, com toda a segurança, o cinetismo da luz, a circulação dos átomos,
os movimentos dos mundos estelares e a pulsação incalculável do fluído cósmico,
em todos os departamentos da vida…
Coloca tuas
mãos, com urgência, nos serviços do bem, e não percas a paciência exigindo
frutos.
Deus nos dá
tudo para que trabalhemos. Ate a própria vontade.
Acionemos,
pois, todas as oportunidades inerentes a nós, em favor da vida, pois também
fazemos parte dela.
Trabalhar é
viver e viver é trabalhar.
Cuidar de
alguma coisa que nos eleva, é responder ao Senhor com a nossa capacidade de
ajudá-Lo.
Ocupar-se,
sem a pobreza da reclamação, é falar alto para Deus, é atestado de quem já
despertou das trevas para a luz. Reclamar é desconhecer o bem que se recebe.
O
preguiçoso é considerado como um morto, mas algum dia o poder do Pai Celestial (Deus),
através do tempo e de Cristo, fá-lo-á ressurgir para a vida.
Livro: Tuas mãos
João Nunes Maia, pelo espírito
Carlos.
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