domingo, 14 de abril de 2013

Das Paixões e do Egoísmo.

Das Paixões
O princípio que dá origem as paixões não é mau quando bem dosado, e pode levar o homem a grandes feitos. O perigo da paixão esta no excesso da vontade descontrolada, visto que o principio que lhe da origem foi posto no homem para o bem. O abuso que delas se faz é que causa o mal. (Livro dos Espíritos - Allan Kardec, Perg. 907)
As paixões são como um automóvel que, só tem utilidade quando Governado e, se toma perigoso desde que passe a governar. Uma paixão toma-se perigosa a partir do momento em que não podemos governá-la e que resulta um prejuízo qualquer para vos mesmos, ou para outrem. (Livro dos Espíritos - Allan Kardec, Perg. 908)
A paixão é a exageração de uma necessidade ou de um sentimento. Está no excesso e não na causa, e esse excesso se toma um mal, quando tem como conseqüência um mal qualquer. Toda paixão que aproxima o homem da natureza animal afasta-o da natureza espiritual. (Livro dos Espíritos - Allan Kardec, Perg. 908, comentário de Kardec)
DO EGOÍSMO
O egoísmo é a fonte de todos os vícios que caracterizam a imperfeição humana. Dele derivam a ambição, o ciúme, a inveja, o ódio, e toda sorte de males que infelicitam a Humanidade, pelas mágoas que produzem, pelas dissensões que provocam e pelas perturbações sociais a que dão ensejo.
O egoísmo funda-se num sentimento exagerado sobre si mesmo, no qual a pessoa deseja que o mundo gire em tomo de si. Ela é o centro das atenções. Esta chaga da humanidade deverá desaparecer da Terra, porque impede o seu progresso moral.
Ao Espiritismo cabe a tarefa de fazê-la elevar-se na hierarquia dos mundos. Portanto, o egoísmo é o alvo para o qual todos os verdadeiros crentes devem dirigir Suas armas, Suas forcas e sua coragem. Coragem, porque esta é a qualidade mais necessária para vencer-se a si mesmo do que para vencer aos outros.
Que cada qual dedique toda a sua atenção em combatê-lo em si próprio, pois esse monstro devorador de todas as inteligências, esse filho do orgulho, é a fonte de todas as misérias terrenas. Ele é a negação da caridade, e por isso mesmo, o maior obstáculo a felicidade dos homens.
O egoísmo cresce com a civilização e parece até que esta o excita e mantém. Quanto maior é o mal, mais hediondo se torna. É preciso que o egoísmo produza muito mal, para que se faça compreensível a necessidade de extirpá-lo.
Quando os homens se despojarem do egoísmo, viverão como irmãos, sem se fazerem mal algum e auxiliando-se reciprocamente, impelidos pelo sentimento mutuo da solidariedade.
Livro: Curso Básico de Espiritismo – 2Ano / FEESP
Fonte: Livro dos Espíritos – Allan Kardec, Perg. 907 a 917.

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