“Portanto,
tudo o que quiserdes que os homens vos façam, fazei-o assim também vós a eles,
porque esta é a Lei e os Profetas.” Jesus / Mateus, 7:12.
A regra áurea
recebe citações em todos os países.
Em torno dela
gravitam livros, poemas, apelos e sermões preciosos.
Entretanto,
raros se lembram do primeiro passo para que se desvele toda a sua grandeza.
Não podemos
reclamar a ajuda dos outros. Antes, é justo prestar auxílio.
Não será lícito
exigir a desculpa de alguém. Antes, é imperioso saibamos desculpar.
Convidados a
compreender, muitos dizem “não posso”, e instados a auxiliar, respondem muitos
“ainda não...”
Esquecem-se,
porém, de que amanhã serão talvez os necessitados e os réus, carecentes de
perdão e socorro. E, muitas vezes, ainda quando não precisem de semelhantes
bênçãos para si mesmos, por elas suspirarão em favor dos que mais amem, à face
das sombras que lhes devastam a vida.
Se um exemplo
pode ser invocado, como bússola, recordemos Jesus.
O Mestre dos
mestres faz o bem, despreocupado de considerações, alivia sem paga, acende a
esperança sem que os homens lha peçam e perdoa espontaneamente aos que injuriam
e apedrejam, sem aguardar-lhes retratação.
Veneremos,
assim, a regra áurea e estendamos o espírito de amor de que se toca, divina; contudo,
estejamos certos de que ela somente valerá para nós se lhe dermos a aplicação necessária.
O texto do
ensinamento é vivo e franco :
“Tudo o que
quiserdes que os homens vos façam, fazei-o assim também vós a eles.”
Querer o bem é
impulso de todos, mas, na prática do estatuto sublime, é forçoso sejamos nós
quem se adiante a fazê-lo.
Livro: Palavras
de Vida Eterna.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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