"Tenha,
porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos,
sem falar em coisa alguma." (TIAGO, 1:4)
Mais que as
doenças vulgares do corpo, sofres os problemas da alma, agravando-te a tensão,
a cada dia.
Mais que os
micróbios patogênicos a assaltarem-te os tecidos do instrumento físico, padeces
a intromissão de agentes mentais inquietantes, atormentando-te as fibras da alma.
Levantas-te,
cada manhã, muita vez, com as lutas da véspera e antes que se te rearmonizem as
forças, cambaleias mentalmente ao impacto da irritação de familiares incompreensivos.
Prestas longas
explicações a benefício da tranqüilidade ambiente; contudo, mal terminas o
arrazoado afetuoso, há quem te malsine a palavra, complicando as questões em
torno...
Movimentas
correção e sinceridade, honrando os próprios deveres; todavia, quando te julgas
a cavaleiro de toda a crítica, aparece alguém arrastando-te o coração ao
mercado da injúria...
Empenhas carinho
e abnegação no cultivo do amor ao lado de alguém; contudo, quando te crês em
segurança no caminho do entendimento, observas que a ingratidão te envenena os
melhores gestos...
Entretanto, há
frente de toda a dificuldade não te lastimes, nem desfaleças...
Para toda a
perturbação, a paciência é a melhor medida.
Não profiras
qualquer palavra de que te possas arrepender.
Silencia e
abençoa sempre, porque, amanhã, quantos hoje se precipitam na sombra voltarão
novamente à luz.
Esquecido, usa a
paciência e ajuda sem exigir.
Insultado,
recorre à paciência e esquece o mal.
Em todas as
dores, arrima-te à paciência.
Em todo o
embaraço, espera com paciência.
Todo o progresso
humano surge da paciência Divina. Conserva-te, pois, na força da paciência e,
onde estejas, farás sempre o melhor.
Livro: Palavras
da Vida Eterna.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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