Na expressiva
república do lar, onde se produzem as experiências de sublimação, estabelece o
estatuto do Evangelho de Jesus como diretriz de segurança e legislação de
sabedoria, a fim de equilibrares e conduzires com retidão os que aí habitam em clima
familial.
Semanalmente, em
regime de pontualidade e regularidade, abre as páginas fulgurantes onde estão
insculpidos os “ditos do Senhor” e estuda com o teu grupo doméstico as sempre
atuais lições que convidam a maduras ponderações, de imediata utilidade.
Haurirás
inusitado vigor que te fortalecerá do íntimo para o exterior, concitando-te à
alegria.
Compartirás, no
exame das questões sempre novas na pauta dos estudos, dos problemas que
inquietam os filhos e demais membros do clã, encontrando, pela inspiração que
fluirá abundante, soluções oportunas e simples para as complexas dificuldades, debatendo
com franqueza e honestidade as limitações e os impedimentos, que não raro geram
atrito, estimulando animosidade no conserto de reparação na intimidade
doméstica.
Penetrarás
elucidações dantes não alcançadas, robustecendo o espírito para as conjunturas
difíceis em que transitarás inevitavelmente.
Ensejar-te-ás
diálogos agradáveis sob a diamantina claridade da fé e a balsâmica medicação da
paz, estabelecendo vigorosos liames de entrosamento anímico e fraternal entre
os participantes do ágape espiritual.
Dramas que
surgem na família; incompreensões que se agravam; urdiduras traiçoeiras;
pessoas em rampa de perigo iminente; enfermidades em fixação; cerco obsessivo
constritor; suspeitas em desdobramento pernicioso; angústias em crises a caminho
do autocídio; inquietações de vária ordem em painéis de agressividade ou
loucura recebem no culto evangélico do lar o indispensável antídoto com as
conseqüentes reservas de esclarecimento e coragem para dirimir equívocos,
finalizar perturbações, predispor à paz e ajudar nos embates todos quantos aspirem
à renovação, entusiasmo e liberdade.
Onde se acende
uma lâmpada, coloca-se um impedimento à sombra e à desfaçatez...
No lugar em que
a ordem elabora esquema de produtividade, escasseia a incúria e se debilita a
estroinice.
O convite do
Evangelho, portanto, — lâmpada sublime e lei dignificante — tem caráter
primeiro.
Da mesma forma
que a enxada operosa requisita braços diligentes e a terra abençoada espera
serviço de proteção e cultivo, a lavoura do bem entre os homens exige trabalho
contínuo e operários especializados.
Começa, desse
modo, na família, a tua obra de extensão à fraternidade geral.
Inconseqüente
arregimentar esforços de salvação externa e falires na intimidade doméstica,
adiando compromissos.
Faze o
indispensável, da tua parte, todavia, se os teus se negarem compartir o
ministério a que te propões, a sós, reservadamente na limitação da tua peça de
dormir, instala a primeira lâmpada de estudo evangélico e porfia...
Se, todavia, os
teus filhos estiverem, ainda, sob a tua tutela, não creias na validade do
conceito de deixá-los ir, sem religião, sem Deus...
Como lhes dás
agasalho e pão, medicamento e Instrução vestuário e moedas, oferta-lhes
igualmente o alimento espiritual, semeando no solo dos Seus espíritos as
estrelas da fé, que hoje ou mais tarde se transformarão na única fortuna de que
disporão, ante o inevitável trânsito para o país do além-túmulo...
Não te descures.
A noite da
oração em família, do estudo cristão no lar, é a festiva Oportunidade de
conviver algumas horas com os Espíritos da Luz que virão ajudar-te nas
provações Purificadoras, em nome daquele que é o Benfeitor vigilante e Amigo de
todos nós.
Livro: SOS Família.
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.
Minha pequena contribuição: Nunca se precisou tanto de Evangelho no lar como nos dia atuais; quantas casas em desalinhos, com seus desencontros psico-efetivos, falta de respeito a integridade alheia, desrespeito a vida, a tudo e a todos. "Aquele que se diz ser do Cristo, tem que andar tal como Ele andou", asseverou o Apóstolo Paulo, ou seja, não é só aceitar a Jesus, é necessário e urgente, passarmos a vivê-lo em nós, em nossos atos e atitudes. Pense Nisto! Antônio Ramos.
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