Senhor,
ensina-nos a respeitar a força do direito alheio na estrada do nosso dever.
Ante as vicissitudes do caminho, recorda-nos de que no supremo sacrifício da
Cruz, entre o escárnio da multidão e o desprezo da Lei, erigiste um monumento à
justiça, na grandeza do amor.
Ajuda-nos,
assim, a esquecer de todo o mal, cultivando a árvore generosa do perdão.
Estimula-nos à claridade do bem sem limites, para que o nosso entusiasmo na fé
não seja igual a ligeiro meteoro riscando o céu de nossas esperanças, para
apagar-se depois...
Concede-nos a
felicidade ímpar de caminhar na trilha do auxílio porque, só aí, através do
socorro aos nossos irmãos, aprendemos a cultivar a própria felicidade.
Tu que nos
ensinaste sem palavras no testemunho glorioso da crucificação, ajuda-nos a
desculpar incessantemente, trabalhando dentro de nós mesmos pela transformação
do nosso espírito, na sucessão do tempo, dia-a-dia, noite-a-noite, a fim de
que, lapidado, possamos apresentá-lo a Ti no termo da nossa jornada.
Ajuda-nos,
Divino Companheiro, a pisar em espinhos sem reclamação, vencendo as
dificuldades sem queixas, pois é vivendo nobremente que fazemos juz a uma
desencarnação honrada como pórtico de uma ressurreição gloriosa.
Senhor Jesus,
ensina-nos a perdoar, ajudando-nos a esquecer de todo o mal, para sermos dignos
de Ti!
Manoel Philomeno
de Miranda / psicografia de Divaldo
Franco.
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