Examina
a própria aflição para que não se converta a tua inquietude em arrasadora
tempestade emotiva.
Todas
as aflições se caracterizam por tipos e nomes especiais.
A
aflição do egoísmo chama-se egolatria.
A
aflição do vício chama-se delinqüência.
A
aflição da agressividade chama-se cólera.
A
aflição do crime chama-se remorso.
A
aflição do fanatismo chama-se intolerância.
A
aflição da fuga chama-se covardia.
A
aflição da inveja chama-se despeito.
A
aflição da leviandade chama-se insensatez.
A
aflição da indisciplina chama-se desordem.
A
aflição da brutalidade chama-se violência.
A
aflição da preguiça chama-se rebeldia.
A
aflição da vaidade chama-se loucura.
A
aflição do relaxamento chama-se evasiva.
A
aflição da indiferença chama-se desânimo.
A
aflição da inutilidade chama-se queixa.
A
aflição do ciúme chama-se desespero.
A
aflição da impaciência chama-se intemperança.
A
aflição da sovinice chama-se miséria.
A
aflição da injustiça chama-se crueldade.
Cada
criatura tem a aflição que lhe é própria.
A
aflição do reino doméstico e da esfera profissional, do raciocínio e do
sentimento...
Os
corações unidos ao Sumo Bem, contudo, sabem que suportar as aflições menores da
estrada é evitar as aflições maiores da vida e, por isso, apenas eles, anônimos
heróis da luta cotidiana, conseguem receber e acumular em si mesmos os talentos
de amor e paz reservados por Jesus aos sofredores da Terra, quando pronun-ciou
no monte a divina promessa: – “Bem-aventurados os aflitos!”
Livro:
Religião dos Espíritos – 10
Emmanuel
/ Chico Xavier.
Estudando O
Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
QUESTÃO 908 - Paixões
908. Como se poderá determinar o limite onde as
paixões deixam de ser boas para se tornarem más?
Reposta: As paixões são como um corcel, que só tem
utilidade quando governado e que se torna perigoso desde que passe a governar.
Uma paixão se torna perigosa a partir do momento em que deixais de poder
governá-la e que dá em resultado um prejuízo qualquer para vós mesmos, ou para
outrem.
A.K.: As paixões são alavancas que decuplicam as
forças do homem e o auxiliam na execução dos desígnios da Providência. Mas, se,
em vez de as dirigir, deixa que elas o dirijam, cai o homem nos excessos e a
própria força que, manejada pelas suas mãos, poderia produzir o bem, contra ele
se volta e o esmaga. Todas as paixões têm seu princípio num sentimento, ou numa
necessidade natural.
O princípio das paixões não é, assim, um mal, pois
que assenta numa das condições providenciais da nossa existência. A paixão
propriamente dita é a exageração de uma necessidade ou de um sentimento.
Está no excesso e não na causa e este excesso se torna
um mal, quando tem como conseqüência um mal qualquer. Toda paixão que aproxima
o homem da natureza animal afasta-o da natureza espiritual. Todo sentimento que
eleva o homem acima da natureza animal denota predominância do espírito sobre a
matéria e o aproxima da perfeição.
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