“Mas aquele
que perseverar até ao fim será salvo.” –
Jesus / Mateus, 24:13.
Aqui não vemos
Jesus referir-se a um fim que simbolize término e, sim, à finalidade, ao alvo,
ao objetivo.
O Evangelho
será pregado aos povos para que as criaturas compreendam e alcancem os fins
superiores da vida.
Eis por que
apenas conseguem quebrar o casulo da condição de animalidade aqueles Espíritos
encarnados que sabem perseverar.
Quando o
Mestre louvou a persistência, evidenciava a tarefa árdua dos que procuram as
excelências do caminho espiritual.
É necessário
apagar as falsas noções de favores gratuitos da Divindade.
Ninguém se
furtará, impune, à percentagem de esforço que lhe cabe na obra de
aperfeiçoamento próprio.
As portas do
Céu permanecem abertas. Nunca foram cerradas. Todavia, para que o homem se
eleve até lá, precisa asas de amor e sabedoria. Para isto, concede o Supremo
Senhor extensa cópia do material de misericórdia a todas as criaturas,
conferindo, entretanto, a cada um o dever de talhá-las. Semelhante tarefa, porém,
demanda enorme esforço. A fim de concluí-la, recruta-se a contribuição dos dias
e das existências. Muita gente se desanima e prefere estacionar, séculos a fio,
nos labirintos da inferioridade; todavia, os bons trabalhadores sabem
perseverar, até atingirem as finalidades divinas do caminho terrestre,
continuando em trajetória sublime para a perfeição.
Livro: Pão Nosso - 36
Emmanuel / Chico Xavier.
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