Se você sente
alguma impressão vaga, sorrateira, mas constante, a minar-lhe a auto-estima e a
segredar-lhe ser inapto, incompetente, indigno, não se angustie: seja bem-vindo
à humanidade terrena. A cultura consumista-competitiva-materialista sugere que
somente os mais belos, inteligentes, heróicos e realizadores têm direito de
serem estimados e respeitados. Não acredite nessa falácia, e combata-a, com
vigor. Você é único, você é gente, você é Filho de Deus, e somente pelo
contributo específico de sua originalidade, de sua singularidade, é que o mundo
será mais completo, ou Deus não o haveria criado, como é, como está, como pode
ser, no que pode se tornar, no atual estágio de seu processo evolutivo.
Demetrius / Benjamin Teixeira.
Cristo mora no
coração de cada criatura, à maneira do ar, sob as asas de uma ave. Constante,
presente, sustenta seu vôo, mas não dispensa o movimento das asas, que parte da
iniciativa da ave. Assim estamos, mergulhados nesse ar da Presença de Cristo, e
cabe-nos tornar isso o mais positivo possível, pelos volteios inteligentes que
soubermos imprimir às asas de nossa liberdade e atitude. Irmã Brígida /
Benjamin Teixeira.
Cuidado com o
desprezo pela família, e cada um dos elementos que a constituem. A pessoa que
está a seu lado é um anjo oculto, muitas vezes, tolerando-o, amando-o apesar de
seus defeitos, vistos de perto, sem a proteção das convenções sociais.
Abrace-a, ouça-a, beije-a, sinta-a, e, principalmente: valorize-a. Muito
natural que menos cabemos os que seguem ao nosso lado, justamente por estarem
ao nosso lado. Somente quando se perde é que se percebe o quanto se era feliz e
não se notava. Não sonhe com relações ideais, não especule como seria sua vida
com outrem. Isso são meras conjecturas. Não dizem respeito à realidade. E a
realidade é que, não sendo você ideal, os problemas que enfrenta hoje muito
provavelmente seriam transplantados para o relacionamento com quem julga ideal,
talvez em medidas ainda mais desconfortáveis. Selma e Eugênia / Benjamin Teixeira.
Livro: Reflexões Matinais /
Benjamin Teixeira
Flor-de-lis é uma figura heráldica muito
associada à monarquia francesa, particularmente ligada com o rei da França. Ela
permanece extra-oficialmente um símbolo da França, assim como a águia
napoleônica. Mas não tem sido usada oficialmente ao longo dos vários períodos
republicanos por que atravessou este país.
A palavra lis,
de fato, é um galicismo que significa lírio ou iris, mas também pode ser uma
contração de "Louis", do francês, Luís, primeiro príncipe a utilizar
o símbolo (ficando assim "fleur-de-louis", ou "flor de
Luís"). Assim, a representação desta flor, e seu simbolismo, é o que os
elementos heráldicos querem transmitir, quando a empregam sob as mais diversas
formas. É uma das quatro figuras mais populares em brasonaria, juntamente com a
águia, a cruz e o leão.
O primeiro
emprego atestado de um ramo de lis foi em um sinete do príncipe Luís, futuro
Luís VIII de França, em 1211. O ramo foi substituído em 1375 por três flores de
lis. Atualmente, é representado de uma forma estilizada, amarelo sobre um fundo
azul: azul com um ramo de lis dourado ou azul com três flores de lis douradas,
na versão moderna.
A flor de lis
tem pouco a ver com a "lis" que se encontra nos jardins (utilizado em
heráldica sob o nome de "lírio de jardim" ). É uma alteração gráfica
da íris de marais (Íris pseudacorus L. ou "íris amarela") que teria
sido escolhida no século V, como atributo, por Clóvis I, após sua vitória na
Bataile de Vouillé sobre os Visigodos, a oeste de Poitiers, e que encontra-se
abundantemente sobre as margens do rio Lys e do Senne na Bélgica.
A flor de lis
é o principal símbolo do escotismo mundial, a origem deve-se a utilização da
mesma em cartas náuticas representando o norte com a sua ponta, assim como uma
rosa dos ventos, além de ser o símbolo da monarquia francesa desde o século
XII.
O símbolo foi
escolhido por Robert Baden-Powell como representação do movimento que ele
criara, pois idealizava a direção que o escotismo seguiria desde então, a flor
de lis para os franceses também representava pureza de espírito, luz e
perfeição, atributos incorporados no escotismo até os dias de hoje.
No movimento
escoteiro, as três pétalas representam os três pilares da promessa escoteira e
o apontar para o Norte em mapas e bússolas, mostra para onde o jovem deve ir,
sempre para cima.
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