“A mente que varia desestabiliza o corpo.
Os altos e baixos
prejudicam você. Desarmonizam a “atmosfera” de sua vida. Causam transtornos.
Seja sempre um só.
É claro que você vibra mais com isto ou aquilo. Mas não caia na depressão. A
“fossa” é sua inimiga. Destrói os nervos. Asfixia a mente. Sobrecarrega o
coração.
Na depressão,
levante os olhos. Mire o Deus que está nos céus. Ele é inalterável. Suas
“ondas” são de amor puro. Você está amparado. Nada de mal pode lhe suceder.
Sobretudo, lembre-se de que o amor existe e de que ele está dentro de você.
O navio
destrambelhado espatifa-se nos rochedos”.
Fonte – Gotas de Esperança
Autor – Lourival Lopes
O Terceiro
Meu duplo é insurportável.
Vem sempre brigar comigo.
Quando não é para brigar, é para zombar.
Se boto asas, ele acrescenta um rabo.
No momento em que pretendo ensaiar um vôo,
ele me obriga a rastejar.
Mãe, não posso ser anjo que você pediu.
Os caminhos da inocência dão para a estrada do mal.
Minhas purezas acabam em porcaria.
É ele, mãe, é ele que me atrapalha!
Se descubro um irmão, ele me envenena:
” Cuidado, pode ser um inimigo”.
Se me entusiasma um gênio, ele interrompe:
“É possível, mas tem algo de imbecíl”.
Se tomo qualquer iniciativa, ele me pergunta:
” Para quê?”
Se não faço nada, ele finge espanto:
“Ué! Morreu?”
Sempre assim:
travando minhas pernas quando me mandam caminhar,
instilando-me a dúvida quando me convidam a crêr.
Até ao meu sono ele desce e interfere nos meus sonhos.
Quando meu duplo mais entretido se mostra comigo,
então eu aproveito e fujo…
Abandono os dois e formo o terceiro.
O terceiro é à delícia da libertação, longe da vítima e de seu sadista.
Como terceiro, assisto à briga dos dois. É um espetáculo.
Aprendo os golpes, e me exercito para combater com vantagem
os inimigos que ficaram de vir.
Eles parece que são muitos.
E já estão descendo do futuro.
(Anibal Machado) “Caderno de João"
Minha pequena contribuição: Travamos dentro de nós a maior de todas as guerras: Vencer o homem velho; para que sobre as cinzas deste, pouco a pouco edifiquemos o homem novo. Nesta luta nós encontramos fatores internos e externos, que deverão ser balanceados, revisto e acolhidos ou não por nós mesmo. Pois a nossa felicidade ou nossa desdita encontra-se em nossas mãos. Pense Nisto! Antônio Ramos.
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