sábado, 18 de janeiro de 2014

Teu Perdão - Ayrtes

Estamos confiantes nos nossos companheiros encarnados, mostrando cada vez mais afeição pelas diretrizes de Jesus. Sabemos, por sermos conscientes da operação evolutiva das criaturas, que tudo na natureza obedece a uma seqüência de progresso.
Queremos mostrar a todas as criaturas, que por certo nos acompanham nesta leitura, o valor grandioso do perdão. As ofensas já encontram seu ambiente em muita gente Já fazem da Terra seu próprio “habitat” - basta, agora, o perdão criar raízes em todos os movimentos de fraternidade, porque ele é capaz de estabelecer a paz onde haja guerra, alegria onde haja tristeza e amor onda haja ódio. Vê, meu filho, como conversas com os teus companheiros! Se as tuas palavras ainda não têm o comportamento evangélico, cuida dos teus pensamentos e muda as formações das tuas idéias, para que a tua boca aprenda a falar melhor, na educação e na disciplina dos bons costumes.
Experimenta a indulgência, mesmo que a tua natureza intima se revolte; o Espírito é o comandante do corpo e das emoções; sê ativo e perseverante nas decisões do bem, que esse mesmo bem te confortará em todos os teus caminhos.
A primeira coisa de que nos lembramos quando feridos, é o revide e a revolta; no entanto, se pedirmos a presença de Cristo no momento, Ele nos ajudará a mudar de idéia, concitando-nos ao esquecimento das faltas e ao perdão das ofensas, esquecendo-as. A tranqüilidade de consciência depende do amor, e não pode existir Amor sem Perdão. Começa, dentro da tua casa, a exercitar o ato de desculpar, neste sentido a que nos referimos, para que a fraternidade se expresse em teu lar como fonte de harmonia. Perdoar não é aceitar tudo o que os outros queiram que façamos; é não nos irritarmos com as ofensas e imposições, mas traçarmos planos e executar idéias que estejam em plena concordância com o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Vamos à palavra que nos chama mais a atenção:
Ouvir. A audição envolve canais que levam o Espírito a perceber o que se passa no exterior; assim como a visão, não temos condições de selecionar o que devemos Ouvir, porém, é de nossa competência escolher o que devemos aceitar como experiência e que nos proporcione elevação espiritual.
Escutar pode ser um dever de todas as criaturas, porque se desejamos falar, é de direito dos outros falar também; mas, tanto nós quanto os outros devemos selecionar o que nos convém, de acordo com a nossa elevação espiritual. Analisa o que falas em tua casa, porque teus filhos são repetidores do que ouvem e tudo aquilo que expressas pelo verbo volta a ti com reforço; a lei se move em todos os sentidos pela força da justiça.
O ambiente do lar, onde as boas conversações se irradiam, tudo nele é luz, tudo nele é paz, tudo nele é entendimento; entretanto, se os pais deixam de entender essa verdade, sofrem as conseqüências da invigilância. Quem se esforça para saber Ouvir, desfruta das boas conversações, pela atração daquilo que é, Educa a mente na formação dos pensamentos, que as tuas idéias obedecerão com maior facilidade às disciplinas que tentares impor. Ouve tudo o que vier aos teus ouvidos, por educação que o amor te ensinou, mas nem tudo o que Ouvires guarda como coisa preciosa.
Livro: Tua Casa.
Ayrtes / João Nunes Maia.

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