Estamos
confiantes nos nossos companheiros encarnados, mostrando cada vez mais afeição
pelas diretrizes de Jesus. Sabemos, por sermos conscientes da operação
evolutiva das criaturas, que tudo na natureza obedece a uma seqüência de
progresso.
Queremos mostrar
a todas as criaturas, que por certo nos acompanham nesta leitura, o valor
grandioso do perdão. As ofensas já encontram seu ambiente em muita gente Já
fazem da Terra seu próprio “habitat” - basta, agora, o perdão criar raízes em
todos os movimentos de fraternidade, porque ele é capaz de estabelecer a paz
onde haja guerra, alegria onde haja tristeza e amor onda haja ódio. Vê, meu
filho, como conversas com os teus companheiros! Se as tuas palavras ainda não
têm o comportamento evangélico, cuida dos teus pensamentos e muda as formações
das tuas idéias, para que a tua boca aprenda a falar melhor, na educação e na
disciplina dos bons costumes.
Experimenta a
indulgência, mesmo que a tua natureza intima se revolte; o Espírito é o
comandante do corpo e das emoções; sê ativo e perseverante nas decisões do bem,
que esse mesmo bem te confortará em todos os teus caminhos.
A primeira coisa
de que nos lembramos quando feridos, é o revide e a revolta; no entanto, se
pedirmos a presença de Cristo no momento, Ele nos ajudará a mudar de idéia,
concitando-nos ao esquecimento das faltas e ao perdão das ofensas,
esquecendo-as. A tranqüilidade de consciência depende do amor, e não pode
existir Amor sem Perdão. Começa, dentro da tua casa, a exercitar o ato de
desculpar, neste sentido a que nos referimos, para que a fraternidade se
expresse em teu lar como fonte de harmonia. Perdoar não é aceitar tudo o que os
outros queiram que façamos; é não nos irritarmos com as ofensas e imposições,
mas traçarmos planos e executar idéias que estejam em plena concordância com o
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Vamos à palavra
que nos chama mais a atenção:
Ouvir. A audição
envolve canais que levam o Espírito a perceber o que se passa no exterior;
assim como a visão, não temos condições de selecionar o que devemos Ouvir,
porém, é de nossa competência escolher o que devemos aceitar como experiência e
que nos proporcione elevação espiritual.
Escutar pode ser
um dever de todas as criaturas, porque se desejamos falar, é de direito dos
outros falar também; mas, tanto nós quanto os outros devemos selecionar o que
nos convém, de acordo com a nossa elevação espiritual. Analisa o que falas em
tua casa, porque teus filhos são repetidores do que ouvem e tudo aquilo que
expressas pelo verbo volta a ti com reforço; a lei se move em todos os sentidos
pela força da justiça.
O ambiente do
lar, onde as boas conversações se irradiam, tudo nele é luz, tudo nele é paz,
tudo nele é entendimento; entretanto, se os pais deixam de entender essa
verdade, sofrem as conseqüências da invigilância. Quem se esforça para saber
Ouvir, desfruta das boas conversações, pela atração daquilo que é, Educa a
mente na formação dos pensamentos, que as tuas idéias obedecerão com maior
facilidade às disciplinas que tentares impor. Ouve tudo o que vier aos teus
ouvidos, por educação que o amor te ensinou, mas nem tudo o que Ouvires guarda
como coisa preciosa.
Livro: Tua Casa.
Ayrtes / João
Nunes Maia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário