“Não estejais
inquietos por coisa alguma”. – Paulo / FILIPENSES, 4:6.
A observação do
apóstolo Paulo é importante para todos os dias.
Ninguém esteja
inquieto por coisa alguma.
Em verdade, a
inquietação é fator desencadeante de numerosas calamidades.
Na maioria das
vezes, está presente no erro de cálculo que compromete a construção, na dosagem
inadequada do remédio que se transforma em veneno, no acidente infeliz ou no
desastre da via pública.
É quase sempre
um espinho no lar, um cáustico no ponto de vista, uma brasa no caminho e uma
pedra na profissão.
É por ela que,
muitas vezes, pronunciamos a expressão descabida e articulamos o julgamento
falso a respeito dos outros.
Com ela, geramos
preocupações enfermiças e arruinamos a estrada própria.
Contudo, a
pretexto de aboli-la, é indispensável não venhamos a cair na preguiça.
Muita gente, a
pretexto de evitar a inquietação, asila-se em comodismo deplorável, alegando
que foge de trabalhar para não se afligir.
Entendamos,
porém, no verdadeiro sentido, a recomendação judiciosa de Paulo. Ele que disse
“não estejais inquietos por coisa alguma” nunca esteve ocioso.
Livro: Palavras
de Vida Eterna.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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