“Porque Deus não
nos deu o Espírito de temor, mas de fortaleza, de Amor e de Moderação”. PAULO
(II TIMÓTEO, 1:7.)
Realmente, não
foi o Pai Excelso quem nos instilou o Espírito do medo. Ao revés disso, conferiu-nos
largamente a fortaleza da coragem, o amor e a moderação.
Todos somos,
assim, dotados de recursos para desenvolver, ao infinito, os dons divinos de
fortaleza que é valor moral, do Amor que é serviço incessante no bem e da
moderação que define equilíbrio.
Entretanto, à
maneira do operário que foge à máquina, acreditando receber impunemente o
salário da oficina, sem o suor do trabalho, desertamos da responsabilidade,
supondo obter sem paga os benefícios da vida, sem o esforço do próprio burilamento.
O operário, nessas circunstâncias, ganha vantagens materiais; contudo, na
intimidade, permanece no nível da incompetência; e nós outros, em semelhante
atitude,podemos desfrutar considerações do plano terrestre,mas por dentro,
estamos na sombra da ignorância.
È por isso que
geramos, em nosso prejuízo, o clima de medo, em que os monstros do egoísmo, da
discórdia, do desespero e da crueldade se desenvolvem, tanto quanto a cultura
de várias enfermidades prolifera na podridão.
Não te percas,
desse modo, nas idéias Inquietante ou destruidoras do medo, capazes de operar a
ruína dos melhores impulsos, porque se utilizas a fortaleza da coragem, o amor
e a moderação - talentos de que o Senhor te investiu em favor do próprio
aperfeiçoamento - seguirás para diante, na Terra e além da Terra, com a luz do
coração e a paz da consciência.
Livro: Palavras
de Vida Eterna.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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