Reunião pública
de 10-2-61
1ª Parte, cap.
VI, item 16
Diante daqueles
que supunhas transviados, mesmo que se entremostrem cegos no crime, não te
confies à maldição.
Nessas horas
difíceis, indagas de ti próprio onde a grande razão pela qual Deus tolera semelhantes
abusos.
***
No entanto, se a
inquietação de invade, pensa em teu próprio filho, ao surgirem problemas...
Se notas
infelizes lhe assinalam o estudo, sabes dar-lhe na escola o curso repetido ou transferes
o exame para segunda época.
Se foge à
profissão, diligencias sempre atividades novas, para vê-lo correto e ajustado
ao dever.
Se aparece
doente, angarias remédio, restaurando-lhe as forças.
Se o vício lhe
corrompe as fibras da consciência, não lhe cortas os braços, mas buscas na vida
os meios necessários para que se reeduque.
Se comete erro
grave, não lhe queres a morte, porquanto sentes que a compaixão te sugere outros
campos de serviço e de emenda.
***
Ainda nas
circunstâncias em que o mal reapareça abarcar toda a terra, pensa no amor
divino, que sustenta as estrelas e alimenta os insetos, a fim de que percebas,
vibrando em toda parte, os apelos constantes do perdão e do auxílio.
Compreenderás,
então, que a falta de alguém, hoje, pode ser nossa falta, igualmente, amanhã.
E ao notarmos
que nós, Espíritos falíveis, conseguimos amar, embora a imperfeição que nos tisna
de sombra, saberemos por fim que Deus é sempre amor, sempre Infinito Amor, na Justiça
da Lei.
Livro: Justiça
Divina.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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