• O amor divino
inunda-me de paz.
• Sua presença
conduz-me ao próximo, que passo a amar.
• Descubro-me em
falta para com Deus e para com o meu irmão.
• Por fim,
amo-me e renovo-me, pleno, regozijando-me no amor, que é a meta essencial da vida.
Jesus recomendou
que o amor deve ser a pedra angular de todas as construções. Considerou-o como
o mandamento maior e sintetizou toda a Lei e os profetas no amor a Deus acima
de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Nessa diretriz
de aspecto tríplice estão presentes todas as realizações humanas, suas ambições
e metas.
O amor a Deus
significa o respeito e a ação preservadora da vida em todas as suas expressões,
tornando-se o ser parte integrante d’Ele, consciente do conjunto cósmico.
A
responsabilidade perante a Natureza, não a agredindo nem a vilipidiando, antes contribuindo
para o seu desenvolvimento e harmonia, expressa o amor que contribui para a
obra divina, homenageando-lhe o Autor.
O amor ao
próximo é conseqüência daquele que se dedica ao Genitor, demonstrando a fraternidade
que a todos deve unir, por Lhe serem filhos diletos que marcham de retorno ao
Seu seio.
Sem este
sentimento para com o seu irmão, eis que se desnorteia na solidão e
enfraquece-se, descoroçoando-se nas atividades iluminativas.
O amor a si
mesmo sem a paixão ególatra eleva-o à culminância da plenitude, auxiliando-o no
desenvolvimento dos ignorados tesouros que lhe jazem adormecidos.
Esse amor se
manifesta como forma de preservar e dignificar a existência física, harmonizando-se
com o conjunto geral, tornando-se um pólo de irradiação de alegria, paz e
bem-estar que a todos impregna.
Observa se te
encontras na condição de cumpridor da recomendação do Mestre. Nessa síntese perfeita
defrontas todas as necessidades para a tua atual existência e a solução para
todos os teus problemas.
Avalia com
serenidade a tua conduta em relação a Deus, ao próximo e a ti mesmo.
Caso te
encontres em falta com algum dos postulados da tríade superior, propõe-te em
corrigir a deficiência, em alterar a conduta para a plenificação.
Certamente
descobrirás a necessidade de amar o Pai Celeste e o próximo conforme as tuas possibilidades.
No entanto, tens restrições ou paixões com referência a ti mesmo.
Em uns períodos
detestas-te, enquanto que noutros justificas-te, confessando-te vítima dos outros.
Necessário que
te ames com retidão.
Dedica-te à
meditação salutar em torno das tuas deficiências, para corrigi-las, e dos teus valores,
para ampliá-los. Usa de severidade sem crueza e de amor sem pieguismo, para te
colocares em rota de equilíbrio, de crescimento.
Amar-se é
maneira de aprimorar-se em espírito, em emoção e em corpo. Sem nenhum desprezo
por qualquer componente do conjunto harmônico que és, ama-te, lutando com
tenacidade para te superares cada dia mais, estabelecendo novas diretrizes e
alvos promissores que lograrás, sendo generoso, ativo e perseverante no bem, em
relação a ti mesmo.
Livro: Momentos
de Saúde.
Joanna de Ângelis /
Divaldo Franco.
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