“E os nossos
aprendam também a aplicar-se às boas obras, nas coisas necessárias, para que
não sejam infrutuosos.” - Paulo. (Tito, 3:14.)
É preciso crer
na bondade, todavia, é indispensável movimentarmo-nos com ela, no serviço de
elevação.
É necessário
guardar a fé, contudo, se não a testemunhamos, nos trabalhos de cada dia,
permaneceremos na velha superfície do palavrório.
Claro que todos
devemos aprender o caminho da iluminação, entretanto, se nos não dispomos a
palmilhá-lo, não passaremos da atitude verbalista.
Há no
Espiritismo cristão palpitantes problemas para os discípulos de todas as
situações.
É muito
importante o conhecimento do bem, mas que não esqueçamos as boas obras; é justo
se nos dilate a esperança, diante do futuro, à frente da sublimidade dos outros
mundos em glorioso porvir, mas não olvidemos os pequeninos deveres da hora que passa.
De outro modo,
seríamos legiões de servidores, incapazes de trabalhar, belas figuras na
vitrina das idéias, sem qualquer valor na vida prática.
A natureza
costuma apresentar lindas árvores que se cobrem de flores e jamais frutificam;
o céu, por vezes, mostra nuvens que prometem chuva e se desfazem sem qualquer
benefício à terra sedenta.
As escolas
religiosas, igualmente, revelam grande número de demonstrações dessa ordem. São
os crentes promissores e infrutuosos, que a todos iludem pelo aspecto
brilhante. Dia virá, porém, no qual se certificarão de que é sempre melhor
fazer para ensinar depois, que ensinar sempre sem fazer nunca.
Livro: Vinha de
Luz.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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